28 de março de 2024

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Consumo consciente: Especialista ensina a “desapegar” em todos os cômodos da casa

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Seja na cozinha ou no quarto, faça um levantamento do que pode ser doado e tente absorver aos poucos o conceito de que “menos é mais”

A troca de estação sempre vem acompanhada da necessidade de mudança. Por isso, que tal aproveitar a primavera, que começa no dia 22 de setembro, e fazer uma faxina geral em casa, para se livrar de todos os excessos ou de itens que não são mais usados?

 

A ideia, segundo Vandressa Pretto, diretora da escola francesa de consultoria de imagem Ecole Superieure de Relooking, não só auxiliará outras pessoas, já que o supérfluo para alguns, pode ser a primeira necessidade de outros. “Também é uma forma de engatar os primeiros passos para entender e adotar um consumo mais consciente em diversos momentos da própria vida, o que significa pensar nas necessidades alheias, brecar o comprar desnecessário e uma economia significativa no seu orçamento”, destaca.

 

A maioria das pessoas usa apenas a metade das roupas que possui. “Peças encalhadas geralmente vêm de uma compra impulsiva, como as peças que estão na moda, cores chamativas que não combinam com o estilo de vida ou tipo físico da pessoa, além das oscilações de peso – sempre achamos que iremos emagrecer e voltar a caber naquela roupa P”, aponta Vandressa.

 

As roupas, sapatos e bolsas costumam, em geral, sobrecarregar o armário das mulheres, mas o consumo consciente deve fazer parte na vida. “Já reparou em quantas panelas, vasilhas, perfumes, produtos de beleza, aparelhos tecnológicos, capinhas de celular, brinquedos e adereços de decoração acumulamos ao longo da vida? Será que eles não são indispensáveis?”, questiona.

 

Aliás, esta uma tendência no mundo, cuja proposta é adotar um estilo de vida mais equilibrado, atenuando o consumismo exagerado.  “É cada vez mais comum encontrarmos pessoas que se disponibilizaram a ficar um ano sem comprar nenhuma peça de roupa, que evitam compras gigantescas no supermercado para evitar o desperdício e até as marcas de produtos de beleza que estimulam atitudes conscientes, como trocar refis, economizando gastos com embalagens”, exemplifica.

 

Na moda, o lema da consultora, é escolher uma peça de qualidade com um valor mais acessível do que “atirar” para todos os lados: “O importante é escolher bem o tecido, caimento e o corte, pois visualmente isso faz toda a diferença em uma peça, e muda completamente o seu aspecto não importando o quanto ela tenha custado”.

 

Mas e como aderir ao slow fashion em um mundo consumista? Com peças versáteis e básicas que combinem entre si. Exercendo a criatividade e tirando um tempo, uma vez por semana, por exemplo, para se dedicar a pensar diferente a forma de usar seus looks. “As pessoas costumam sempre fazer as mesmas combinações e isso aumenta a sensação de ter pouca roupa ou estar sempre com as mesmas peças”, explica a consultora. Ao se deparar com uma peça desejada, experimente e não compre na hora, antes de tudo verifique quais peças já existem no guarda-roupa que possam substituir tranquilamente aquela novidade.

 

Outra opção é reformar ou pensar em uma combinação diferente com a peça dando um toque de estilo, atitude fundamental para torna-la útil. Criar novas possibilidades de montagem de looks, fotografar, experimentar e deixar essas peças mais visíveis no guarda-roupa, além de pensar a função de cada uma de forma diferente, também pode ajudar: “Às vezes temos um vestido que foi usado no ano novo, por exemplo, mas quando colocado com calçado informal e jaqueta no dia a dia funciona muito bem”, conclui Vandressa.

 


Confira cinco dicas para desengavetar o armário:

 

1) Ao provar a peça, ver se ela realmente veste bem o seu corpo. Caso a resposta seja negativa e não valha a pena reformar, ela pode ser descartada;

2) Não usa a peça há mais de seis meses? Ou não usou nessa estação? Pode ser uma deixa pra passar ela adiante;

3) Uma peça que consigo montar apenas um ou dois looks que não são muito usáveis na sua rotina, também é uma peça que pode ser repensada;
4) Está surrada, muito gasta e velhinha? Por mais amor que tenha pela peça, desapegue;
5) Aquela peça que quando usada recebe olhares ou feedbacks negativos, mesmo que em forma de piadinha, pode ser repensada.

 

 

Ecole Supérieure de Relooking

A Ecole Supérieure de Relooking foi criada há 10 anos e tem sua sede em Paris, na França, berço mundial das artes e da cultural. Especializada na formação de Consultoria de Imagem e Morfopsicologia, reúne expertise, técnicas e metodologias diferenciadas, aliadas às premissas de coaching. Desde sua fundação, mais de 10.000 pessoas já foram capacitadas e reconhecidas pela Comissão Nacional de Certificação Profissional (CNCP) daquele país.

Com atuação, além da França, em países como Portugal, Itália, China e Marrocos, a Ecoe Supérieure de Relooking atua no Brasil desde 2012, sob o comando de Vandessa Pretto, consultora especializada e uma das maiores estudiosas de tendências em comportamento feminino no mercado nacional. Nestes cinco anos, já soma 3.000 formados e atua em todo o País, com especial presença nas cidades como São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ). Mais informações em: www.ecolebrasil.com.

 

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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