29 de março de 2024

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Construção Civil da Região Metropolitana de Campinas tem saldo negativo de 405 vagas de trabalho em junho, aponta Caged

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Onze cidades tiveram saldo negativo no mês passado, duas a mais em relação a maio
Após dois meses de altas, o setor da construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou mais vagas do que abriu no mês de junho. De acordo com os números divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo nos 20 municípios que formam a RMC foi de 405 postos fechados no último mês. Com este último resultado, a saldo acumulado de vagas no ano baixou de 647 para 58 postos gerados nos seis primeiros meses de 2017.

Dos 20 municípios que integram a RMC, 11 ficaram no vermelho, dois a mais em relação ao mês de maio, sendo Indaiatuba a que mais perdeu postos de trabalhos: – 206. Outro município que também registrou número significativo de baixas foi Pedreira, com o fechamento de 153 vagas no setor.

Na ponta contrária, Monte Mor foi a cidade que mais abriu empregos no setor em junho: foram 99 vagas. Campinas também ficou com saldo positivo de 27 vaga, mas com uma forte redução na geração de empregos com carteiras assinadas quando comparado a maio: foram apenas 27 vagas contra 195 em maio. (veja quadro com os números de cada cidade abaixo).

O presidente da Habicamp (Associação Regional da Habitação), Francisco de Oliveira Lima Filho vê como preocupante os dados de junho, apesar de uma ligeira retomada no volume de crédito concessões de crédito imobiliário no país. Em maio, segundo dados do Banco Central, cresceram 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em maio, a alta foi de 23,4% ante abril.  “O que está ocorrendo é o fim de obras já iniciadas há alguns anos e um volume ainda pequeno de novos lançamentos em toda a região. As contratações de mão-de-obra estão sendo insuficientes para absorver as pessoas que estão tendo seus contratos encerrados na RMC”, explica.

No caso específico de Campinas, o problema, segundo ele, é ainda mais grave. “O mercado imobiliário está parado. Não pela falta de crédito ou pessoas dispostas a comprar. Mas por causa da demora na aprovação do Plano Diretor, que tem barrado novos investimentos do setor. Precisamos resolver este problema o mais rápido possível para que Campinas volte a gerar empregos e movimentar a economia local e regional”.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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