Como uma má gestão de contas pode afastar investimentos e premiar a ineficiência

Por Dennis Moraes

Santa Bárbara d’Oeste, sob a administração do ex-prefeito Denis Andia, teve 6 de suas 8 contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Quem acompanha a política local, sabe que muitas dessas contas, foram salvas por vereadores “parças” do ex-prefeito. Este cenário não apenas lança dúvidas sobre a transparência e a eficiência da gestão passada, mas também levanta questões cruciais sobre o impacto dessas rejeições no futuro econômico e social do município. Em um momento em que cidades competem ferozmente por investimentos, especialmente de multinacionais, a aprovação das contas municipais se torna um fator decisivo.

A rejeição das contas de Santa Bárbara d’Oeste durante a gestão de Denis Andia sinaliza problemas significativos na gestão fiscal da cidade. Para as multinacionais, que operam sob rigorosos padrões de conformidade e governança, investir em um município com um histórico de contas rejeitadas aumenta o risco de envolvimento em escândalos de corrupção ou má gestão. Mesmo com vereadores “salvando” essas contas rejeitadas, a ficha municipal fica manchada. A falta de credibilidade da administração anterior cria um ambiente de desconfiança, afastando possíveis investidores.

Multinacionais buscam estabilidade econômica para proteger seus investimentos a longo prazo. A rejeição repetida das contas sugere uma falta de controle sobre as finanças municipais, o que compromete a confiança dos investidores na capacidade da cidade de oferecer um ambiente estável e previsível. Sem essa estabilidade, as multinacionais tendem a evitar investir em Santa Bárbara d’Oeste, optando por locais onde possam planejar suas operações sem temer mudanças abruptas na política fiscal ou na gestão pública.

Com as contas rejeitadas, a prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste enfrenta dificuldades em negociar e oferecer incentivos fiscais ou apoio a novas empresas. A má gestão das finanças públicas limita a capacidade de formar parcerias estratégicas com o setor privado, fundamentais para o desenvolvimento econômico local. As multinacionais, que valorizam essas oportunidades de colaboração, podem ver essas limitações como um grande impedimento para sua entrada na cidade.

É alarmante que, apesar de seu histórico de má gestão das contas municipais, Denis Andia tenha sido nomeado Secretário Nacional de Mobilidade Urbana no Ministério das Cidades do atual governo do Presidente Lula. Esta “premiação” com um cargo significativo no governo federal levanta sérias questões sobre os critérios utilizados para essas nomeações e o impacto que isso pode ter na confiança dos cidadãos e investidores no sistema de governança pública.

A história recente de Santa Bárbara d’Oeste, marcada pela rejeição das contas municipais durante o mandato do ex-prefeito Denis Andia, sublinha a importância vital da boa governança e da responsabilidade fiscal. E fica o alerta para o atual prefeito Rafael Piovezan que já tem uma conta rejeitada! Para que o município possa se reposicionar como um destino atrativo para multinacionais e outros grandes investidores, é fundamental restabelecer a transparência, a credibilidade e a eficiência na gestão pública. Apenas com contas aprovadas e uma administração comprometida com o desenvolvimento sustentável, Santa Bárbara d’Oeste poderá almejar um futuro de crescimento e prosperidade.

Dennis Moraes é Comendador outorgado pela Câmara Brasileira de Cultura, Jornalista, Feirante e Diretor de Jornalismo do  Portal SB24Horas SB24Horas. Acesse: dennismoraes.com.br