19 de abril de 2024

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Como funcionam os processos produtivos industriais?

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Independentemente da área de serviços, os processos produtivos são elementos essenciais para qualquer atividade em ampla escala, composta por um conjunto de ações ou de funcionários especializados.

 

Uma relação de organização que pode ser encontrada na própria sociedade, como a relação entre os prestadores de serviços e os que contratam esses profissionais, constituindo uma grande teia de relações sociais e comerciais.

 

Como consequência a isso as próprias atividades de comércio são regidas por esses processos, como na produção de uma bomba de vácuo, que necessita da matéria-prima distribuída pelos funcionários, e por fim da disposição dos vendedores.

 

Pensando em uma situação mais prática, podemos usar como exemplo uma vendedora de bolos de pote, sendo uma profissional que necessita do público consumidor, das estratégias de divulgação, dos materiais para a produção e embalagens do bolos, entre outros.

 

Uma série de elementos e etapas no processo de comercialização que tem início nos próprios métodos de produção, capazes de modificar profundamente os procedimentos de manufatura dos artefatos que são colocados para distribuição no comércio.

O mercado e suas particularidades de produção

A qualidade do produto, o tempo ágil de entrega e o preço do objeto são um conjunto de valores pesquisados por alguém interessado em comprar reator, para otimizar a produção de energia necessária para o funcionamento da sua fábrica.

 

Voltando à senhora que trabalha com uma pequena venda de bolos de potes, entre outros modelos de sobremesa, essa pequena empreendedora lida com uma grande cadeia comercial, passando pela confecção dos bolos, empacotamento, divulgação e vendas.

 

Existe por trás disso um conjunto relevante de atividades, que se multiplicam de acordo com o tamanho desse negócio, que precisa muitas vezes contratar novos funcionários, em uma situação de ampliação da produção, acompanhando o seu sucesso comercial.

 

E se essa relação já é comum no comércio final, de produtos e serviços, quando se pensa no setor industrial essa conexão se torna ainda mais complexa, necessitando de um grande número de sistemas e de colaboradores capacitados para lidar com cada uma das funções.

 

É o caso de uma empresa de usinagem torno cnc, que atua oferecendo os seus serviços para outras companhias do setor industrial, que não trabalha diretamente com o público consumidor final, mas precisa estar atenta à realidade do comércio.

 

Um olhar analítico sobre as tecnologias disponíveis, permite que essa fábrica desenvolva um otimizado sistema interno, no qual todas as ações são regidas por uma metodologia que impacta positivamente no número de produção e vendas.

 

E por trás disso tudo estão os processos produtivos industriais, como um dos maiores responsáveis pela otimização dessa produção, podendo ser adotados por fábricas e outros estabelecimentos do setor industrial, aprimorando principalmente as atividades internas. 

Como funcionam os processos produtivos?

Como o próprio nome indica, os processos produtivos podem ser resumidos como etapas essenciais na produção de uma mercadoria, e quanto mais otimizado for esse processo, melhor será o resultado que ele pode ter quando estiver disponível para compra.

 

A título de exemplo podemos destacar o processo de corte e dobra de chapas de ferro, realizado por uma fábrica de telhados metálicos, sendo uma etapa importante para a confecção desse material, além do processo de pinturas e dos testes de qualidade.

 

Cada uma das atividades citadas necessita de um conjunto de funcionários e equipamentos  personalizados, e é justamente nessa relação que entram os trabalhos dos processos produtivos, com a função de organizar essas atribuições dentro de uma fábrica.

 

A separação dos processos, por meio de equipes especializadas em cada atividade, assim como a ordem com a qual essas ações precisam ser executadas, é um modelo de distribuição de tarefas capaz de facilitar nas atividades gerais de uma empresa.

 

Entre os ofícios necessários para o funcionamento de empresas de usinagem em SP, por exemplo, destacam-se:

 

  • Controle de estoque;
  • Sistema de entregas;
  • Distribuição de produtos entre as filiais da empresa;
  • Montagem e confecção dos produtos.

 

Cada uma dessas atividades necessita de uma organização própria, seguindo um conjunto de regras e ordens, para que os resultados sejam não só favoráveis aos propósitos da empresa, como impactem positivamente nos processos seguintes na cadeia de produção.

 

De forma geral, a otimização desses processos busca aprimorar todas as atividades realizadas no ambiente interno de uma companhia, e como isso pode impactar em seus resultados externos, como o número de vendas e a conquista dos clientes.

 

E para controlar e aprimorar tais atribuições, é importante conhecer as especificidades de cada um dos modelos organizacionais, de forma a garantir que eles possam ser aplicados aos seus projetos, independentemente do tamanho.

Linha de montagem

Um dos modelos mais clássicos de organização industrial, as linhas de montagem surgiram com o propósito de agilizar o processo de confecção, com cada grupo de funcionários ficando responsável por uma atividade específica na montagem de um produto.

 

Como na construção de um booster para compressor, no qual diversos empregados de uma fábrica se dividem para de forma conjunta consigam produzir não apenas um, mas uma série em grande escala desses materiais, usados no processo de compressão do ar.

 

Talvez um dos processos produtivos mais reconhecidos e adotados pelo mercado industrial, devido a sua popularidade e simples concepção, a ideia por trás de uma linha de montagem teve início na década de 10, no século passado.

 

Desenvolvido pelo empresário Henry Ford, esse processo teve sua primeira aplicação na fábrica de Highland Park, no qual a linha de produção de carros foi agilizada por meio desse método, o que rapidamente fez com que ele expandisse para outros setores fabris.

 

Dando início a um sistema de produção conhecido como fordismo, levando em conta o nome do empreendedor, a linha de montagem se tornou uma metodologia adotada até os dias de hoje, com o propósito de regulamentar uma produção em larga escala.

 

Apesar da popularidade das linhas de montagem com o setor automotivo e outras áreas de produtos em massa, isso não significa que todos os processos produtivos estão relacionados à produção automática, também tendo destaque no setor personalizado.

Customização dos processos

O público cada vez mais procura por produtos e serviços customizados, que trazem conceitos de identificação em um nível pessoal ou até mesmo de reconhecimento relacionado ao grupo social ao qual pertence.

 

O avanço das tecnologias de informação facilita esse trabalho para as empresas, por meio da coleta de informações, tornando possível identificar de forma precisa as necessidades e desejos apresentados pelo público, e que precisam ser aplicados aos produtos.

 

Uma situação que pode ser identificada em uma fábrica de papel filtro qualitativo, que busca trabalhar com embalagens feitas de materiais sustentáveis, em busca de agradar a parcela de público conectada às causas ambientais.

 

Para isso, essa empresa lidará com processos diferenciados, necessitando de um cuidado maior por parte dos funcionários, diante o material mais frágil que está sendo utilizado nesse processo, contando com os ganhos em relação à imagem da companhia.

Jobbing

O processo de jobbing pode ser destacado como o passo seguinte no método de customização de fabricação de um produto, trabalhando com uma variedade maior de objetivos e artigos em confecção.

 

A divisão das atividades internas se desdobra para diferentes segmentos, como uma companhia que trabalha com a confecção de diversos materiais escolares, como cadernos, agendas, borrachas e pastas de documentos.

 

A variedade de serviços no jobbing destaca a customização da produção, diferenciando-se da pura produção em larga escala, como é visto em outros processos produtivos na indústria.

Produção de massa e em lotes

Quando se trata de uma fabricação em grandes proporções, como uma companhia que fornece peças de engate rapido pneumatico para diversos setores mecânicos, é necessário adotar práticas específicas, que facilitem essa larga produção.

 

Para isso se destaca a produção em lotes, que trabalha com um alto volume de produto, porém sem uma grande variação de mercadorias, focando especificamente em um tipo de artigo.

 

Algo que difere da produção em massa, no qual o nível de confecção atua com um volume específico de um único produto, utilizando muitas vezes um nível de produção completamente automatizado, de forma a agilizar esse processo.

Processo contínuo

Em algumas indústrias, justamente a partir do uso de máquinas e ferramentas avançadas, é possível adotar um nível de produção contínua, com a confecção dos produtos ocorrendo 24h por dia, podendo ser usado em fábricas que trabalham com grandes volumes.

 

Um sistema que também pode ser adotado por entidades que atuam com produtos de grande precisão do público, como na indústria farmacêutica, ou na produção de energia.

 

Com base em toda essa variedade de processos, é importante que um empreendedor saiba qual estilo de produção pode ser adotado aos seus negócios, otimizando a sua produção e, em consequência disso, a relação do público com a sua empresa, produtos e serviços.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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