Saiba como solicitar crédito sem comprometer a renda familiar.
O planejamento é fundamental para manter a saúde financeira em dia e, ainda que você seja uma pessoa organizada, planejar-se é um desafio constante, pois é preciso estabelecer limites para ter controle sobre os gastos.
Sendo assim, é imprescindível saber a porcentagem da sua renda mensal que pode ser comprometida com empréstimos. Além disso, o ideal é buscar o melhor crédito para não prejudicar os demais planos.
Quanto posso comprometer da minha renda mensal com empréstimos?
Diferente do que muitos imaginam, utilizar o cartão de crédito com frequência ou contratar um empréstimo nem sempre resulta em problemas. Na verdade, o que leva as pessoas ao endividamento é a falta de planejamento de gastos e de limite de uso.
A partir do momento que você possui uma renda mensal e despesas fixas, essas contas devem ser abatidas do seu orçamento antes de adquirir uma nova dívida, como a prestação de um empréstimo. De forma geral, o mercado financeiro não recomenda o comprometimento de mais de 30% da renda mensal com dívidas de longo prazo.
Se você recebe R$ 3 mil por mês e tem R$ 2 mil de despesas fixas, por exemplo, resta R$ 1 mil. Portanto, o ideal é assumir uma parcela de até R$ 300.
Entretanto, há outras referências frequentemente utilizadas no mercado financeiro. São elas:
Score de crédito
Geralmente, as instituições financeiras analisam a capacidade financeira de um indivíduo com base em dívidas existentes no histórico do solicitante. Dessa forma, é formado score de crédito. Trata-se de uma “pontuação” ou “nota” que qualifica ou não o solicitante naquele momento, indicando seu grau de endividamento e risco de inadimplência.
À medida em que as dívidas são quitadas, o score tende a subir, pois a capacidade de assumir um novo pagamento aumenta. Em suma, ter uma renda fixa até possibilita o acesso inicial ao crédito. Entretanto, o histórico pagador é que determina o nível de relacionamento com as instituições financeiras.
Margem consignável
A margem consignável dos aposentados e pensionistas é a exceção que foge à regra. Trata-se do valor que limita quanto da pensão ou aposentadoria pode ser destinado ao pagamento do empréstimo consignado, que é debitado automaticamente.
De acordo com a nova regra divulgada pelo governo, a margem consignável do INSS foi modificada de 35% para 40%. Isso significa que os beneficiários do INSS podem comprometer até 40% do seu benefício líquido.
Dicas para que o empréstimo não comprometa sua saúde financeira
Veja, a seguir, algumas dicas importantes para que o empréstimo não prejudique a saúde das suas finanças.
Estabeleça um limite financeiro
O limite financeiro é uma forma de estabelecer regras que contribuam positivamente para o planejamento financeiro. Quanto mais próximos seus gatos estiverem desse limite, pode ser um indicativo de que você está gastando além do que deveria.
Manter os gastos dentro do que a renda mensal permite reduz os riscos de entrar no vermelho e de ter surpresas desagradáveis, como ser obrigado a pagar juros sobre juros do empréstimo e ficar com o nome restrito. Portanto, além de determinar um limite de gastos, se esforce para não ultrapassá-lo sob hipótese alguma. Além disso, vale a pena ressaltar que uma nova dívida só deve ser assumida quando for extremamente necessário.
Tenha cautela com os limites de crédito liberados
Essa é mais uma questão que requer conscientização. Ainda que a sua capacidade financeira proporcione grandes limites de crédito, faça uma avaliação criteriosa para definir se esses valores são realmente necessários. Desse modo, você pode deixar de pagar taxas extras, como juros e outros encargos que são calculados sobre o valor liberado.


