18 de abril de 2024

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Como começar um negócio em comunicação visual?

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Se tem algo realmente importante que pode mudar os rumos de um negócio, é a comunicação visual e o marketing como um todo. Mas e o próprio ramo de comunicação visual, será que ele também pode ser rentável para quem entra nele?

Na verdade, trata-se de um dos poucos negócios que tem estado em alta o tempo todo nos últimos anos. Segundo pesquisa da IT Strategies, isso ocorre mesmo em momentos de crise e recessão de segmentos básicos para o crescimento da economia.

A empresa que fez o levantamento é dos EUA, e atuou em parceria com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). A razão para tudo isso é simples: não há como um negócio escapar dessas demandas.

De fato, imagine alguém da área de empresas de uniformes, por exemplo. Mesmo que um negócio desses quisesse economizar em marketing e desenvolvimento de marca, provavelmente ele não poderia fazer o mesmo também em publicidade.

No fundo, trata-se da diferença entre ambos: o marketing lida com desenvolvimento estratégico, não tanto com operação. Já a publicidade e a comunicação visual lidam com aspectos mais práticos e imediatos, tais como:

  • Banners e brindes;
  • Adesivos e faixas;
  • Fachadas comerciais;
  • Painéis e outdoors;
  • Placas informativas.

Dito de outro modo, um restaurante não pode abrir mão dos serviços de uma grafica impressao de cardapio. Talvez ele deixe o redesign da marca para depois, ou a implementação da plataforma digital, mas não os seus cardápios, entende?

Contudo, existem outras modalidades de comunicação visual que podem ser mais complexas, as quais podem ir desde comerciais na televisão até anúncios em redes sociais. No fundo, tudo que depende do elemento visual pode entrar nessa categoria.

Aí é que entra a importância dela como um negócio em si mesmo, pensando nas agências, autônomos, freelancers ou mesmo nas gráficas que precisam compor todo esse universo da comunicação visual, sem o qual ela seria impensável.

Por isso decidimos escrever este artigo, mostrando como é possível começar um negócio em comunicação visual do absoluto zero, ou melhorar um negócio que já está rodando.

Então, se você quer entender mais sobre esse universo incrível e cheio de oportunidades, basta seguir adiante na leitura.

Comunicação visual: do que se trata?

Como vimos, a comunicação visual nada mais é do que a especialidade publicitária que lida com as interações e comunicações corporativas que se apoiam em elementos visuais.

Quem já ouviu a famosa afirmação de que “uma imagem diz mais que mil palavras” entende, mais ou menos, qual é a verdadeira missão dessa estratégia.

Também não podemos nos esquecer de como o vídeo impactou esse segmento, que na primeira metade do século XX ainda se limitava, em grande medida, apenas a fotos e imagens, mas depois passou a abranger as várias multimídias.

Mais recentemente, veio a revolução do mundo digital, que também impactou esse setor, trazendo várias novidades e exigências. É preciso considerar essa história toda antes de iniciar um negócio de comunicação visual. 

Isso também explica melhor como afinal esse setor pode incluir oportunidades tão diversas, desde investir em empresas que fazem camisetas personalizadas, até ser freelancer em design ou redação.

Então, se tudo isso se enquadra igualmente em comunicação visual, é preciso detalhar quais são as maneiras práticas de crescer nesse nicho de mercado, conforme faremos adiante.

Até porque, quando dissemos que a comunicação visual é mais prática do que o marketing, não quer dizer que ela não permite serviços mais conceituais, como de construção de reputação, de interação e de engajamento, especialmente na internet.

A parte conceitual deste negócio

Se cabe ao branding e ao marketing lançar as bases de uma marca, discutindo muito e alinhando a filosofia do negócio perante os fundadores e sócios, a comunicação visual pode tirar ótimos frutos disso, retroagindo sobre essas bases.

Isso ocorre pois o fortalecimento de marca é algo que diz respeito tanto aos aspectos mais práticos, que são ações e campanhas publicitárias, quanto aos aspectos mais estratégicos e abrangentes, como são a Missão, a Visão e os Valores da empresa.

Aí é que entra a parte de construir uma reputação sólida no mercado, como por meio de brindes corporativos, para fortalecer parcerias. 

Ou ainda, através da criação de estratégias de engajamento nas redes sociais e no blog da empresa, por meio de banners e afins.

Nos dois casos é preciso contratar os serviços de comunicação visual. Portanto, quem vai começar um negócio nesse nível de desenvolvimento (o de criação de conceitos e de elaboração estratégica de maior alcance), pode pensar em uma agência.

A agência de comunicação visual é um escritório que conta com profissionais habilitados para esse tipo de serviço. Eles também costumam compor um quadro bastante diversificado, que pode incluir os seguintes cargos:

  • Designers;
  • Analistas de comunicação;
  • Programadores;
  • Coordenadores de equipe;
  • Redatores e revisores;
  • Assistentes.

O grande segredo que uma agência ou escritório precisa seguir é o de fazer a ponte devida entre os setores. Caso a mesma empresa tenha todos os funcionários do marketing e do branding para tocar as campanhas, fica mais fácil.

Porém, se for preciso terceirizar essa parte, caberá à agência amarrar as pontas e garantir que os dois lados atuem em total harmonia, até para que os projetos evoluam de maneira satisfatória, agradando os clientes e contratantes.

Como funciona o ramo de imprensa?

Outra possibilidade incrível de atuação na área de comunicação visual está em lidar com a parte de imprensa. Um exemplo são as Assessorias de Imprensa, que podem auxiliar na parte conceitual que indicamos acima.

Outro modo ainda mais prático e imediato é por meio da imprensa tradicional, que ainda continua demandando revistas, jornais, newsletters impressas e toda ordem de peças de comunicação visual.

Em alguns casos se trata apenas de algo como um showroom, tal como uma fabrica de mochilas que pode fazer isso para divulgar sua atuação em uma feira do seu nicho de mercado. Em outros casos, a empresa pode monetizar aquilo.

Como no caso do negócio que mandar fazer newsletter, certamente ele tem um fluxo de caixa e um ROI (Retorno Sobre o Investimento) almejado para o valor investido.

Neste caso, quem presta ou executa o serviço de comunicação visual precisa ser bom em lidar com indicadores que mostrem ao cliente qual retorno ele vai ter. Assim, fica mais fácil convencê-lo a contratar os serviços.

O horizonte de atuação dos autônomos

Outro modo específico de começar um negócio na parte de comunicação visual é através de trabalhos como autônomo.

Neste caso, ainda pode se tratar de um profissional que trabalhe por conta, como Pessoa Jurídica e com emissão de nota fiscal.

Quando é assim, ele costuma ter uma oficina, seja em sua própria casa ou em um espaço alugado. Ele pode atuar com produções menores do que a de uma gráfica, ou reposição de insumos como ribbon de resina.

Caso o negócio ganhe muita escala em termos de produção, e comece a contratar, aí o autônomo evolui para o nível de uma gráfica ou de uma agência.

Se este for o foco do profissional, um segredo bastante diferenciado é estudar o mercado e fazer cursos profissionalizantes.

De fato, é muito comum alguém que está há um bom tempo em um nicho de mercado considerar que já sabe tudo a respeito, e por isso parar de se atualizar.

Se alguém entrar de cabeça e buscar todo tipo de especialização, desde cursos técnicos da área até administração de negócios e gestão de pessoas, certamente acabará se destacando.

O universo dos freelancers da área

Talvez esses sejam os profissionais que têm mais flexibilidade na atuação do mercado de comunicação visual: os freelancers.

Eles podem atuar em vários campos diferentes, mas se focam sobretudo em dois. O primeiro é o de redação/revisão de conteúdos, quando as artes incluem esse tipo de material, o que ocorre na maioria das vezes.

Realmente, é raro uma campanha ter apenas fotos e imagens, sem ao menos uma legenda ou texto qualquer (embora não seja impossível). Um adesivo para vitrine, por exemplo, provavelmente trará algo como o slogan da marca.

O outro campo dos freelancers é o de designers e profissionais gráficos. Atualmente essa demanda cresce cada vez mais, especialmente em função da internet e da quantidade de banners e propagandas que circulam nela.

Considerações finais

Enfim, a maioria dessas oportunidades gira em torno das gráficas, que fazem o “trabalho pesado” quando o assunto é comunicação visual. Hoje em dia elas também evoluíram muito, sobretudo em termos de TI e automação.

Uma dica de ouro para quem atua nessa área é investir, justamente, nesse tipo de solução. Há plataformas digitais nas quais você entra, manda as artes do serviço que precisa, e só aguarda o despacho para o endereço informado.

Ou seja, mesmo que se trate de algo customizado, como rótulos personalizados, basta informar isso para os chatbots ou preencher os formulários da ordem de serviço, e pronto, o processo inteiro ocorrerá de modo bem mais moderno.

Com isso chegamos ao fim, deixando claro que, seja para investir na inovação de uma gráfica, começar uma agência ou atuar como autônomo, o mercado de comunicação visual se mostra um dos mais promissores.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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