23 de junho de 2024

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Como a dengue pode agravar quadros de hérnia de disco?

por Pixabay

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Doenças podem causar uma sobrecarga no sistema imunológico, dificuldade o tratamento de patologias neurais

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil alcançou a marca de mais de 3,5 milhões de casos prováveis de dengue apenas no ano de 2024. Junto da epidemia, é importante destacar a relação entre o aumento de doenças virais e os sintomas neurológicos irreversíveis em pacientes já afetados com outras condições associadas, como por exemplo, a hérnia de disco.

Um estudo publicado no periódico científico Archives of Virology destacou que os vírus são responsáveis por diversas epidemias e até pandemias, e alguns deles podem causar danos irreversíveis ao sistema nervoso. 

No caso específico da dengue, o fisioterapeuta e osteopata, Dr. Laudelino Risso afirma que, embora o sistema imune atue na defesa, há evidências de que a carga viral faça com que as sobrecargas que estejam no líquido cefalorraquidiano sejam capazes de afetar, de uma maneira direta, as questões da bainha de mielina, que são as partes que desenvolvem e recobrem o sistema nervoso. 

“E esses nervos, que também estão afetados pela patologia de uma hérnia de disco, por exemplo, podem crescer de forma exagerada. Ou seja, o indivíduo que já estava com a hérnia acaba sendo sobrecarregado com as duas condições”, pontua.

É por isso que, em muitos casos graves em que o paciente possui uma hérnia de disco, ele pode vir a desenvolver uma encefalite, uma síndrome de Guillain-Barré, e até outras neuropatias periféricas, que causam sintomas como dormência nas pernas, persistente até mesmo após meses do diagnóstico de dengue. 

Sintomas combinados

Essa sobrecarga ocasionada pela união da dengue e da hérnia de disco ainda não possui uma causa conhecida, embora alguns médicos desconfiem, por meio de pesquisas, que os agentes virais dessas condições atuem diretamente nos fluidos sinoviais, encontrados nas articulações. Eles consequentemente levariam a dores crônicas na lombar, no tórax, bem como na cervical.

De acordo com Risso, quando ocorre uma infecção viral pela dengue, muitas vezes o dano direto pode acontecer pela própria reação dos nervos. “Os antígenos virais também sobrecarregam os componentes do sistema nervoso central como um todo. Isso pode fragilizar as doenças neurológicas, e no caso de uma hérnia, o agravante é que pode não só aumentar os sintomas, mas, às vezes, acentuar de tal forma que, mesmo após o tratamento, sintomas como formigamento e fraqueza nas pernas podem persistir”, ressalta. 

Além disso, a tonicidade muscular também seria afetada. Segundo o fisioterapeuta, a mialgia (dor muscular) está associada às reações virais, e podem ser aumentadas no processo de reabilitação. “E nesses casos, não é somente a questão viral que está envolvida, mas também a desidratação do organismo devido à dengue. Quanto menos hidratado o corpo está, maior a sobrecarga muscular”, adverte.

Tratamento em partes

A partir do momento que a dengue entra em um estágio de contaminação, a reação do sistema imunológico vai afetar questões como o estado febril, as dores articulares e musculares, além de outras sobrecargas sistêmicas. 

Por esse motivo, Risso sugere que o paciente busque por auxílio médico para o tratamento imediato da dengue, assim que os exames que apontem a subida das plaquetas possam evoluir no tratamento da discopatia vertebral.

Estudo usado como referência: https://link.springer.com/article/10.1007/s00705-021-04959-6  

Sobre o Dr. Laudelino Risso:

Laudelino Risso é fisioterapeuta (Crefito: 8/81.825-F) e osteopata pela Escuela de Osteopatia de Madrid. Possui formação em Medicina Mente e Corpo, pela Faculdade de Medicina de Harvard – Boston – EUA. É especialista em Terapia Manual, com formação em Podoposturologia. Participou do 9º Encontro dos Cuidados da Coluna em Stanford – Califórnia e é professor convidado em diversas pós-graduações no Brasil. É também palestrante internacional e proprietário da Franquia Doutor Hérnia, com 170 unidades no Brasil.

Sobre a Doutor Hérnia™:

https://www.doutorhernia.com.br/ 

https://www.instagram.com/doutorherniaoficial/ 

https://www.facebook.com/doutorhernia/

A franquia Doutor Hérnia™ nasceu a partir da experiência de dois profissionais com mais de 25 anos de mercado atuando nas patologias da coluna vertebral, Dr. André Pêgas de Oliveira e Dr. Laudelino Risso, criadores de um protocolo que se mostrou eficaz  em 95,7% dos casos atendidos. 

Presente em mais de 18 estados, aplicam técnicas exclusivas no Brasil que trouxeram das mais renomadas instituições do mundo como Harvard Medical School, Hospital Beth Israel, entre outras.

Referência no Brasil e América Latina no tratamento de coluna sem cirurgia, é a primeira franquia especializada em hérnia discal, com método único, sem intervenção cirúrgica ou os riscos que todo pós-operatório representa.

O diferencial começa pelo diagnóstico preciso que aponta qual técnica deve ser aplicada. Desde o primeiro contato com a clínica até a finalização do tratamento, o paciente é acompanhado por alguns dos maiores especialistas do Brasil.

Em 2024, pelo terceiro ano consecutivo, a franquia Doutor Hérnia teve a honra de receber o Selo de Excelência em Franchising 2024, premiação promovida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).

O Selo de Excelência em Franchising  ABF é um reflexo do compromisso incansável da equipe Doutor Hérnia  em proporcionar o melhor para os  franqueados e pacientes. 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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