29 de março de 2024

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Com Taquaral lotado, Vôlei Brasil Kirin força tiebreak, mas acaba superado

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Foto: Gabriel Inamine/Vôlei Brasil Kirin

Os 2.600 torcedores que estiveram no Ginásio do Taquaral, em Campinas, na noite desta sexta-feira (16) viram uma grande partida, decidida nos detalhes e recheada de emoção, na qual o Vôlei Brasil Kirin acabou superado pelo Funvic/Taubaté, por 3 a 2 (28/26; 25/23; 24/26; 19/25 e 15/12), pelo Campeonato Paulista.

Terceiro colocado com sete pontos, o Vôlei Brasil Kirin volta às quadras contra São Bernardo, no próximo dia 25 (domingo), às 17 horas, novamente no Ginásio do Taquaral, em Campinas. Será o último jogo da primeira fase do Paulista.

 

“Poderíamos ter saído daqui com a vitória, em meio ao equilíbrio do jogo, deixamos escapar algumas oportunidades. O time cresceu, evoluiu e isso também é importante. Agora é descansar, trabalhar nessa semana que teremos pela frente e buscar um novo resultado positivo”, comentou o central Maurício Souza, um dos destaques da partida.

 

O JOGO – O Vôlei Brasil Kirin foi puxado pela boa atuação dos dois centrais e manteve o equilíbrio durante todo primeiro set. Desde o início, a dupla não deixou o adversário disparar no marcador. O camisa 17, com boa passagem pelo saque, foi buscar uma desvantagem de dois pontos, igualando o marcador (8 a 8). Quando os visitantes voltaram a abrir boa frente (20 a 18), Vini fechou a porta de Lucas Lóh, em bloqueio, e deixou tudo igual novamente (20 a 20). Aproveitando o calor da torcida e as entradas de Jotinha e Rivaldo, os campineiros rodaram dois contra-ataques seguidos e ficaram na frente (22 a 20). No final, porém, Taubaté teve tranquilidade e conseguiu fechar em 28 a 26.
Na segunda parcial, o Vôlei Brasil Kirin teve cabeça forte e precisão. Os donos da casa começaram fora de sintonia e viram os adversários saírem na frente na primeira parada (8 a 6).  Com tranquilidade e boa participação dos ponteiros na virada de bola, o time campineiro se manteve na partida, mesmo em desvantagem, e não deixou o adversário desgarrar. Após a segunda paralisação, em passagem de Maurício pelo saque, os mandantes foram buscar o empate (17 a 17). Vini decretou a virada em bloqueio pelo meio (19 a 18). A reta final da parcial foi tensa e com ânimos acirrados. Os visitantes, desta vez, erraram menos e abriram 2 a 0: 25 a 23.

Mesmo contra a parede, precisando vencer para se manter vivo, o Vôlei Brasil Kirin dominou completamente a terceira parcial. Ygor Ceará anotou dois pontos seguidos: primeiro em bloqueio simples em cima de Wallace, depois em contra-ataque, e deixou o placar empatado (8 a 8). Os donos da casa abriram vantagem em bloqueio de Rodriguinho pela saída de rede (13 a 11) e mantiveram a concentração e foram comandando o placar com Rivaldo e Diogo inspirados na virada de bola. No final, após erro no ataque adversário, os donos da casa fecharam: 26 a 24.

O Vôlei Brasil Kirin não desperdiçou o bom momento e seguiu pressionando na quarta parcial. Forçando o adversário a errar, o time campineiro foi para a primeira parcial na frente (8 a 7). Comandado pelo líbero Tiago Brendle, o sistema defensivo dos donos da casa funcionou bem e proporcionou oportunidades de contra-ataque. Num deles, Rivaldo deu bela largada e deixou a vantagem em três pontos (12 a 9). Rodriguinho seguiu tranquilo na distribuição e os mandantes não tiveram problema para fechar o quarto set por 25 a 19 e forçar o tiebreak.

 

Na parcial de desempate, empurrado por sua torcida, o Vôlei Brasil Kirin seguiu mostrando garra e conseguiu um ace com Vini para inflamar o Taquaral logo no início do tiebreak. Mesmo com a força das arquibancadas, o time campineiro não manteve o ritmo e acabou superado: 15 a 12.

VÔLEI BRASIL KIRIN
Rodriguinho, Baiano, Ygor Ceará, Diogo, Maurício Souza, Vini e Tiago Brendle (líbero). Técnico – Horacio Dileo
Entraram: Jotinha, Rivaldo, Pedro e Willian Piá

SOBRE O VÔLEI BRASIL KIRIN
O projeto de vôlei masculino em Campinas nasceu em 2010 e desde 2013 conta com a parceria da Brasil Kirin. O time é vice-campeão da Superliga Masculina e da Copa Brasil. Além do vôlei de alta performance, o projeto conta com uma forte atuação social, com destaque para a parceria com o Instituto Compartilhar, que atualmente possui 7 núcleos, atendendo cerca de 620 crianças e adolescentes do ensino municipal com aulas de mini-vôlei no contra turno escolar, na própria escola. Ainda, as categorias de base da equipe são um reconhecido celeiro de atletas, que coleciona títulos e está sempre presente na Seleção Brasileira. As peneiras no Taquaral, sempre realizadas no fim do ano, estão entre as mais concorridas do Brasil.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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