Celebrado no Japão desde o século 9, o Tanabata Matsuri chegou em terras brasileiras no ano de 1979. Esse ano, o evento, realizado no tradicional bairro da Liberdade-SP, chegou a sua 40ª edição como manda a tradição. As ruas e praças são decoradas com kussudamas, grandes ramos de bambu ornamentados por enfeites de papel colorido que simbolizam as estrelas.
Veja os clicks de Cíntia Kanashiro:
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Saiba mais sobre a lenda Tanabata
O festival se baseia numa lenda que sempre foi contada por gerações e, por isso, não há uma versão oficial ou única. A lenda conta a história de amor entre duas estrelas: Orihime e Hikoboshi.
“Orihime morava próximo a ViaLáctea, Amanogawa e era conhecida como a Princesa Tecelã, mas vivia sempre triste por estar ocupada e não ter tempo para se apaixonar. Seu pai, Tenkou, O Senhor Celestial, vendo a tristeza da filha, apresentou-lhe Hikoboshi, acreditando que ele fosse o par ideal para sua filha. Os dois logo se apaixonaram e se casaram, mas na vida deles havia apenas o amor, assim deixando de lado todos os seus afazeres e obrigações de lado. Tenkou separou o casal, obrigando-os a morar cada um em lados opostos da ViaLáctea.
O pai de Orihime, comovido com a tristeza em que a filha se encontrava, permitiu que o casal se encontrasse uma vez por ano no sétimo dia do sétimo mês, sendo que, neste dia, eles realizassem todos os pedidos vindos da Terra. A partir da foz da ViaLáctea um barqueiro levaria a princesa até o encontro do seu amado, mas, se ela não fizesse seu trabalho direito, seu pai inundaria o rio impossibilitando a travessia. Quando isso acontecia, com o choro de Orihime, um grupo de pássaros formava uma ponte ajudando-a a atravessar. Dizem que quando chove no dia do Tanabata é porque as aves não formaram a ponte, fazendo com que Orihime e Hikoboshi não se encontrem, tendo que esperar até o próximo ano para a realização dos desejos.”
Com informações da organização.