Atividades serão realizadas no próximo domingo (15/9), a partir das 9h, no
CEU das Artes “Ariovaldo Inácio – Vardão”. A entrada é franca.
A premiada Cia. Dos Náufragos, radicada em Campinas (SP), faz um convite aos espectadores de todas as idades: mergulharem no universo plural dos games, dos desenhos animados e das histórias em quadrinhos. E como? Por meio de uma programação especial repleta de atividades, que contará com oficina formativa, espetáculo musical e recreação. Marque na agenda: próximo domingo (15/9), a partir das 9h, no CEU das Artes “Ariovaldo Inácio – Vardão”. Importante: todas as atividades são gratuitas.
Realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo | Estadual (Lei Complementar nº 195/2022), a temporada passará por seis cidades do interior de São Paulo, entre as quais Porto Ferreira, Campinas e Santa Bárbara D’Oeste. Quer ficar por dentro da programação? Acesse o Instagram da Cia. Dos Náufragos: @ciadosnaufragos.
O CEU das Artes “Ariovaldo Inácio – Vardão” fica na Rua Argeu Egídio dos Santos, 100, no Planalto do Sol II, em Santa Bárbara d’Oeste (SP).
A Oficina Formativa
A Arte do Motion Design na produção teatral
Domingo (15/9), das 9h às 12h, na Sala Multiuso do CEU. Vagas gratuitas e limitadas: 30 pessoas.
Nesta oficina, estudaremos os princípios básicos da animação, sua história e os principais gêneros. Da mesma forma, exploraremos as possibilidades de intersecção entre a cena teatral e a animação, tanto a utilizada em projeção (tela) e vídeo mapping (mapeamento e projeção no espaço) quanto a materializada dentro da cena (teatro de sombras e bonecos).
Classificação indicativa: pessoas acima de 16 anos.
Público-alvo: artistas e interessados em design gráfico e animação.
Carga horária: 3 horas de duração
O espetáculo
Domingo (15/9), às 14h (com audiodescrição) e às 16h (acessibilidade em Libras), no Auditório do CEU. Entrada franca.
E como nasceu a ideia da montagem? Sob a direção de Moacir Ferraz (Boa Companhia | SP), os atores músicos Miguel Damha, Esteban Alvares, Gisele Nunes, Graziele Garbuio e Renan Villela conceberam o musical infantil Destroca de forma coletiva a partir da livre adaptação de uma obra literária: Troquei meu pai por dois peixinhos dourados (The Day I Swapped My Dad for Two Goldfish), do reconhecido escritor britânico Neil Gaiman.
“Todo o texto realizado é original, construído a partir de diversos mecanismos de improvisação dentro da sala de trabalho, resultando em uma dramaturgia que aponta para uma dinâmica ágil, com diálogos curtos e tiradas bem-humoradas que tentam despertar o fluxo criativo e fantástico da imaginação infantil”, destaca o ator Miguel Damha, que também assina a dramaturgia original.
Em resumo, Destroca conta a saga de dois irmãos (um menino e uma menina), que, após trocarem o pai por uma iguana com um amigo, partem em uma busca fantástica para recuperar o extraviado genitor e evitar o castigo materno. Detalhe: tudo isso se passa antes da hora do jantar, o que aumenta ainda mais a aventura e as trapalhadas. “O humor é o motor do espetáculo. Acreditamos que aqui ele é o principal recurso não apenas para prender a atenção e entreter o espectador, mas para satirizarmos muitas das situações que exploramos na peça”, avalia Miguel.
Para dar vida a essa trama bastante fantástica, a Cia. Dos Náufragos convoca à cena a estética oriunda da cultura pop dos games, das HQs e dos desenhos animados. Por isso, quem avisa amigo é: tudo na cena é hiperbolizado. “A criança mistura realidade e fantasia o tempo todo. Nosso desejo foi levar essa lógica para cima do palco e contar uma história que só é possível sob a ótica infantil, mas que também entretenha os adultos. E isso está presente em todas as partes: no trabalho de atuação, na execução da trilha, no cenário e na iluminação”, conta o diretor Moacir Ferraz.
Vale também destacar que, durante a encenação, existe a constante interação do elenco com a projeção de animações. Ou seja, uma representação do que se passa nos aparelhos digitais, entre os quais celulares, videogames e tablets, usados pelas personagens ao longo dessa saga fantástica. “É uma espécie de interface pública dos displays, visto a importância da comunicação, principalmente para crianças, no virtual que se sobrepõe à vida real”, pontua Miguel.
Para aguçar ainda mais a criatividade do espectador, a proposta cênica de Destroca possibilita aos atores revezarem na representação de diferentes personagens, na execução da trilha sonora ao vivo e no controle das projeções. “Acreditamos nesse poder que o ser humano tem de aceitar a convenção teatral. Para tanto, contamos com a versatilidade do elenco, que facilita a execução das múltiplas tarefas. Por sinal, a qualidade do elenco é um grande diferencial, pois acredito que a boa atuação é o pilar fundamental do acontecimento teatral”, destaca o diretor.
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Público-alvo: crianças, jovens e adultos
A recreação
O mundo real é a melhor coisa que existe!
Domingo (15/9), após as sessões do musical, na Área Externa do CEU. Entrada franca.
O espetáculo Destroca aborda a importância de estabelecer momentos de interação entre pais e filhos para o desenvolvimento dos laços afetivos e sociais. Sendo assim, a recreação contará com confecção de brinquedos de papel e brincadeiras populares, como pular corda, que fazem referência a situações vividas pelas personagens. Teremos a presença de duas monitoras para direcionar a atividade, oferecendo os materiais e auxiliando os pais nessa interação.
Duração da Recreação: 40 minutos
Classificação indicativa: Livre
Público-alvo: crianças, jovens e adultos
A companhia
A Cia. dos Náufragos foi criada em 2014, em Campinas, pelos atores-músicos Cristiane Taguchi, Miguel Damha, Renan Villela e Esteban Alvarez, formados em Artes Cênicas pela Unicamp. O grupo desenvolve, desde sua criação, uma pesquisa artística a partir de dois temas centrais: o teatro narrativo e a exploração da música como dramaturgia de cena.
Dentre as montagens da companhia, podemos destacar o espetáculo de rua A Ilha Desconhecida, baseado na obra do Nobel José Saramago, a peça de máscaras Contos para enganar a morte, inspirada obra homônima do escritor Ricardo Azevedo, e o musical infantil Destroca, livre adaptação do livro Troquei meu pai por dois peixinhos dourados, de Neil Gaiman; e Maria da Luz, espetáculo infantil de máscaras inspirado na obra homônima de Rafael Curci.
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