27 de abril de 2024

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Centro de distribuição: localização estratégica como ferramenta para expandir os negócios

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Por Antonio Fontes Machado, CEO da VetBR

A experiência nos ensina que acompanhar as dinâmicas históricas do mercado é essencial para uma empresa identificar as oportunidades de crescimento e conquistar resiliência. O Estado de São Paulo é uma área interessante nesse sentido. Com o passar das décadas, diversificou sua economia, sabendo se beneficiar do potencial geográfico, do talento e das habilidades de migrantes que chegaram ao longo de um longo processo de industrialização.

Hoje, São Paulo abriga setores dos mais diversos — tecnologia, saúde, turismo, serviços financeiros, agropecuária, entre muitos outros —, tornando-se um lugar atraente tanto para os profissionais quanto para os negócios. É nesse contexto que convergem segmentos tão diferentes como a pecuária e o mercado pet. Ambos ocupam posições de peso em termos de produtividade e inovação no cenário nacional, cuidando da saúde animal — essencial para dar suporte a mercados gigantes como o de alimentos e de produtos para animais de estimação.

O Estado de São Paulo ocupa a segunda colocação no ranking nacional de abate de bovinos, representando 11,5% do total, segundo o IBGE (Estatística da Produção Pecuária). A carne paulista também é o segundo maior produto agropecuário de exportação do estado, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola. Diante de mercados internos e externos cada vez mais exigentes, sobretudo em relação a protocolos sanitários, São Paulo também conta com a vantagem de abrigar importantes institutos de pesquisa agropecuária.

O mercado pet paulista está no topo do ranking brasileiro, concentrando 33% das empresas do segmento, como mostra um relatório da consultoria DataHub. Não é pouco em um mercado de tamanho expressivo: o Brasil tem a terceira maior população mundial de animais de estimação, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

De maneira crescente, esses dois segmentos da economia buscam aumentar sua eficiência e as possibilidades de inovação, o que necessariamente passa pelo Estado de São Paulo. Não foi por acaso, portanto, que a VetBR decidiu investir em um ambicioso projeto de ampliação do Centro de Distribuição de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. O espaço passou de 2.300 m² para 4.175 m², o que representa uma expansão de 80% da área disponível. A ampliação contemplou, ainda, a criação de áreas específicas para treinamentos de colaboradores e fornecedores. 

O centro logístico de São Bernardo do Campo tornou-se, com a ampliação, o maior da VetBR, que tem outros oitos centros de distribuição em pontos estrategicamente espalhados pelo Brasil. Para uma varejista, o centro logístico no atual contexto econômico representa rapidez e eficiência — aspectos que, em conjunto com ferramentas tecnológicas, deixam a empresa cada vez mais próxima dos clientes. Ganha-se em aproveitamento de recursos, economia de tempo e de custos, com reflexos tanto na performance da empresa individualmente quanto no ciclo produtivo como um todo. 

Cada empresa precisa estar ciente de seu próprio potencial e de seu mercado, para conseguir aproveitar os momentos favoráveis e preparar-se para os dias difíceis. As oportunidades têm sua porção de imprevisibilidade, mas é possível influir na história com um olhar perspicaz e planejamento. Tudo para estar no lugar certo e na hora certa.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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