6 de outubro de 2024

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Cenário de recuperação econômica aquece o setor imobiliário para 2023

(crédito: divulgação istock)

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Mesmo com tantos desafios em um cenário econômico parcialmente instável, o setor de imóveis tem mostrado uma boa recuperação

 

Não é novidade para ninguém que a economia brasileira está passando por uma situação delicada nos últimos anos. Grandes setores como a indústria e o comércio nacional sentiram fortemente os impactos dela.

 

Apesar deste cenário caótico, o setor imobiliário é um dos que mais cresceram no último ano, e ainda com previsão de números ainda melhores para 2023. Os números registrados durante os nove primeiros meses de 2022, apesar de não superarem os do ano passado, ainda são bastante positivos.

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), a previsão é de um cenário estável para o segundo semestre de 2022, crescendo entre 4,5% e 5%. E o cenário para 2023 é de novos empreendimentos, acompanhando o crescimento do setor desde meados de 2021.

 

Aumento nos financiamentos

Os financiamentos tiveram grande participação nesses resultados. Segundo dados da Brain Inteligência Estratégica, até setembro de 2022, ela somou uma quantia de R$ 134,48 bilhões somente nessa modalidade imobiliária.

 

Grande parte disso se deve ao aumento da taxa Selic, maior indicador de taxa de juros do Brasil, que atualmente está em 13,75%, um salto de 40%, desde que saiu de 2%, em agosto de 2020, e tem estado em franca ascensão.

 

E os consumidores?

Um cenário tão bom para as imobiliárias acaba se tornando desafiador para os consumidores. Por conta disso, eles têm procurado se planejar melhor antes de conquistar o sonho da casa própria.

 

Por conta disso, métodos seguros de guardar dinheiro têm sido cada vez mais procurados. Segundo dados da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), em 2022, o mercado de títulos de capitalização cresceu 15,7%, se comparado a 2021.

 

Esperança na retomada da economia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) ampliou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2,8% em 2022, que estava em 1,7%, conforme indicado em julho do mesmo ano.

 

Este é um cenário positivo para o mercado imobiliário, pois, com o crescimento do PIB, a população estará com melhores condições para gastar, e talvez até mesmo opte por conquistar o sonho da casa própria.

 

Além disso, como as imobiliárias ainda não repassaram o custo de materiais e de mão de obra que tiveram durante a pandemia para os consumidores finais, isso ainda representa uma grande oportunidade de negócios para garantir um imóvel.

 

Portanto, mesmo com um cenário incerto, os indícios mostram que existem motivos para que o setor se sinta confiante para que o próximo ano consiga se manter estável e até mesmo crescer perante as dificuldades.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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