28 de abril de 2024

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Celso Ávila promove reunião com pais e mães de crianças com TEA

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O vereador Celso Ávila promoveu, hoje (4), na Câmara Municipal, uma reunião com pais e mães de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) matriculadas na rede municipal. Em dezembro, a Administração encerrou contrato com a empresa terceirizada que mantinha as monitoras da educação especial nas salas de aula. Para os pais, a eventual substituição dessas monitoras por estagiárias pode prejudicar o desenvolvimento desses alunos.

“Ouvi diferentes pais nessa reunião, todos preocupados com essa mudança, que pode prejudicar a aprendizagem de seus filhos. Agora, pretendo levar esses questionamentos à Secretaria Municipal de Educação, para entender qual o projeto para a educação especial em Santa Bárbara d’Oeste”, explicou Celso Ávila.

Para o munícipe Wellington José da Silva, pai de um aluno com desenvolvimento atípico, o encontro desta manhã trouxe esperança a todos que se encontram nessa situação. Ele acredita que esse grupo, com o apoio do Legislativo, poderá traçar caminhos para o acolhimento desses estudantes. “Apenas queremos que nossos filhos possam crescer e ser independentes”, afirmou.

Andréa Lima de Paula, também mãe de um aluno com autismo, afirmou sair da reunião satisfeita, principalmente pelo empenho dos envolvidos em resolver o problema. “Acredito que teremos uma solução satisfatória”, disse.

Para Carine Sena, presidente do Gruma (Grupo de Mães Acolhedoras do Autismo), a substituição das monitoras da educação especial por estagiárias é uma medida muito preocupante, uma vez que as crianças com TEA já estão acostumadas com essas profissionais e que cada uma delas possui uma característica específica de aprendizado.

Ainda na reunião, a munícipe Naira Cristina Ferreira Brulezi, destacou a importância desse tipo de encontro para que os pais e aqueles que convivem diretamente com crianças com TEA obtenham um espaço para trocar informações.

De acordo com a Lei Federal 12.764/2012, a pessoa com Transtorno do Espectro Autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. Essa mesma lei garante que esses estudantes incluídos em classes comuns de ensino regular terão direito a acompanhante especializado em casos de comprovada necessidade.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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