19 de abril de 2024

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Casos de dengue têm redução de 34,1% em Nova Odessa até maio

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O total de casos de dengue caiu 34,1% em Nova Odessa nos primeiros cinco meses de 2021, na comparação com 2020. Mesmo assim, o alerta dos órgãos de Saúde Pública contra os criadouros do mosquito Aedes aegypti continua, pois historicamente cerca de 80% ou mais dos recipientes que acumulam água limpa são encontrados no interior dos imóveis particulares das cidades.

Até o final de maio, a Vigilância Epidemiológica Municipal registrou 187 casos positivos da doença, cujo vírus é transmitido de uma pessoa contaminada para uma pessoa saudável através da picada da fêmea do mosquito. No mesmo período (janeiro a maio) de 2020, esse total foi de 284 exames positivos de moradores da cidade. Para comparação, em todo o ano passado, Nova Odessa registrou 339 casos positivos de dengue, a maior parte nos primeiros seis meses do ano. Em 2019, foram confirmados 925 casos da doença na cidade.

Mesmo com o fim do período mais chuvoso e quente do ano, é preciso manter a atenção na “guerra contra o Aedes”. “A redução no número de criadouros ainda é o melhor método para se prevenir a proliferação de mosquitos e das doenças transmitidas por eles”, reforçou a encarregada do Setor de Zoonoses da Prefeitura, a veterinária Paula Faciulli.

“É importante combater o mosquito transmissor da dengue principalmente no atual momento de agravamento da outra pandemia, a de Covid-19, que tem colocado o Sistema de Saúde sob grande pressão por atendimentos e internações”, disse recentemente o secretário municipal de Saúde, o médico Nivaldo Luís Rodrigues.

COMBATE

 

A Prefeitura de Nova Odessa continua fazendo a sua parte no combate ao mosquito – transmissor também dos vírus da zika e da chikungunya, que não têm casos positivos na cidade.

São realizados, constantemente, os trabalhos de visitas casa a casa em todos os bairros, bem como os “arrastões” aos sábados em locais considerados de maior risco. O trabalho diário continua na cidade mesmo nos períodos mais restritivos da quarentena imposta pela pandemia de Covid.

No último sábado, dia 30/05, por exemplo, a equipe do Setor de Zoonoses realizou um grande arrastão na região do Jardim Santa Rita 2. A ação da equipe de campo resultou na visitação de 244 imóveis, com a remoção de um caminhão lotado de materiais que serviam de criadouros das larvas do Aedes. Também encontradas seis residências fechadas e 12 desocupadas. Os agentes localizaram duas larvas do mosquito.

“Encontrar larvas é sempre preocupante. É fundamental que o morador faça constantemente a limpeza em seu quintal e recolha qualquer tipo de objeto que possa acumular água. Esse arrastão, com o recolhimento de materiais, auxilia ainda mais esse importante trabalho preventivo. A redução de criadouros ainda é o melhor método para se prevenir a proliferação de mosquitos e das doenças transmitidas por eles”, completou a especialista.

Os cidadãos que identificarem possíveis criadouros em terrenos baldios também devem comunicar o Setor de Zoonoses da Prefeitura, pessoalmente ou por meio do telefone (19) 3466-3972.

 

COMO COMBATER O AEDES AEGYPTI

– Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.

– Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros.

– Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.

– Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.

– Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

– Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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