24 de abril de 2024

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Carnaval e Colombinas – por Robson Paniago

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Estamos iniciando um novo ano e as expectativas sobre o mesmo são de muita luta e labor e vemos que o mercado de capitais anda nervoso com o dólar em alta e uma perspectiva de manutenção e/ou aumento da taxa de juros, apesar da inflação alta e do baixo crescimento do país.

 

Observando o horizonte vemos que o preço da gasolina tem despencado a nível mundial e o Brasil, em oposição a esse movimento, tem aumentado o preço da gasolina e do álcool.

 

A inflação alta com crescimento baixo sugere um remédio muito amargo denominado estagflação, o qual define-se como uma situação típica de recessão, ou seja, diminuição das atividades econômicas e aumento dos índices de desemprego. Além da inflação e da falta de instrumentos institucionais que regulem a economia, que pelo método científico-econométrico retirem-na da chamada “estagnação” ou “armadilha da liquidez” após um “merecido ciclo de virtuoso-crescimento-econômico, que toda Economia ou País-viável, merece”, de conformidade com a doutrina de Keynes (é o que caracteriza esse conceito, basicamente, nos meios acadêmicos).

 

Estamos caminhando seguindo aquele ditado “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come” e o momento atual gera muita especulação e risco no mercado de trabalho e na vida de todos os brasileiros.

 

Aparentemente o mercado anda nervoso porque não consegue detectar sinais de melhora na economia, mesmo sendo trocado o ministro da fazenda e com algumas falas da presidente dizendo que errou.

 

Os escândalos da Lava Jato continuam sendo apurados e temos muita tensão sobre o pedido de impeachment do presidente do Brasil e do Congresso que estão esperando a volta dos mesmos aos seus respectivos locais.

 

Por isso temos uma tempestade econômica se avizinhando e nada nos diz que a recuperação se dará no curto e médio prazo.

 

O que demonstra a falta de competência da presidente e seus auxiliares para a tomada das decisões econômicas e ainda por cima os criativos querem retornar com a “CPMF” para que continuemos pagando a conta dos erros cometidos no passado e os que ainda irão cometer.

 

Precisamos de um ministério efetivamente competente e uma liderança forte nos conduzindo nesse momento delicado e não parece que conseguiremos ambos ou nenhum deles.

 

Nosso país descendo a ladeira e verificamos que os líderes políticos não sabem o que    fazer e se sabem fazem de maneira errada. Precisamos nos pautar em líderes empresariais, sociais e com competências em administração.

 

Para sair da crise e suplantar esses políticos demagogos Administração é a palavra da vez no nosso Brasil brasileiro…

 

 

Robson Paniago é professor da IBE-FGV, doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del Museo Social Argentino, mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, especialista em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – SP e Graduado em Administração pela Universidade São Marcos – SP.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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