26 de abril de 2024

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Bons cuidados no pós-operatório interferem diretamente no sucesso da cirurgia plástica

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Evitar bebidas alcóolicas, doces e exposição ao sol são apenas algumas das restrições orientadas pelos médicos

 

Reduzir a barriga, dar um upgrade nos seios e corrigir imperfeições no nariz estão entre as intervenções estéticas mais comuns, que colocam o Brasil no topo do ranking, como o país com mais cirurgias plásticas, no mundo. Segundo dados Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, desde 2013, o país é o recordista mundial, com mais de 1,5 milhão de operações por ano.

 

E quando o assunto é cirurgia plástica, logo vem em mente, o glamour de um corpo perfeito, contudo, poucos se atentam que, para um bom resultado, é necessário ter cautela durante o período pós-cirúrgico, maus hábitos podem interferir no êxito da intervenção.

 

“Como o organismo sofreu um estresse cirúrgico, suas defesas estão mais debilitadas e o tecido tem que se reestruturar, temos algumas orientações a serem seguidas pelo paciente, se ele descuidar nesse processo, pode comprometer até 50% do resultado da cirurgia”, avalia o cirurgião plástico Leonardo Stella.

 

As cirurgias, geralmente, determinam ao menos seis meses de repouso para uma boa recuperação. Comumente após um mês, o paciente já está reabilitado, porém, há restrições, banhos de sol e praia, apenas após 90 dias. Os esforços também abrangem hábitos saudáveis como evitar bebidas alcoólicas, fumar, entre outros.

 

“O indicado é evitar alimentos que possam causar desconfortos gastrointestinais, como diarreias, ou constipação e, também comidas que causem alergias. Vale ressaltar que, a alimentação vai fornecer a reposição dos substratos que são consumidos pelo processo de reparação dos tecidos, e esta, será responsável por manter seus níveis satisfatórios, comprovando assim a eficácia de uma dieta saudável”, explica Stella.

 

No pós-operatório, podem aparecer as fibroses, que são parte do processo de cicatrização, que ocorre tanto por fora quanto debaixo da pele. Para evitar um resultado desfavorável, o ideal é que se recorram às drenagens modeladoras, uso de ultrassom de baixa potência, e até mesmo a carboxiterapia, úteis para atenuar justamente estes quadros.

 

“Se a paciente não tiver o cuidado necessário, as marcas deste processo podem ficar muito acentuadas. Exemplos ruins como usar calça jeans apertada, atividades físicas antes do tempo, movimentos bruscos que estique a pele tratada ou a cicatriz, podem causar a falta de drenagem no local e, acúmulo de líquido, que além da dor, em casos mais extremos, causam infecção”, orienta o cirurgião plástico.

 

Stella também faz uma ressalva sobre outro aspecto, que faz com que a intervenção cirúrgica seja um sucesso. “Se a paciente seguir o que foi determinado, poderá usufruir tranquilamente do novo formato do seu corpo, e é sempre bom lembrar, que se deve procurar um profissional qualificado, fazer uma pesquisa entre pacientes antigos, verificar seu registro junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), porque cirurgia plástica, é com cirurgião plástico”, finaliza.

 

Dr. LeonardoSobre Leonardo Stella

Médico especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica (título pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), Leonardo Stella é graduado em medicina pela Universidade de Taubaté e foi residente no Hospital Regional do Vale do Paraíba. Desde 2009, atua como professor no serviço de cirurgia plástica “Prof. Dr. Oswaldo de Castro” e tem diversos trabalhos científicos publicados em congressos e revistas especializadas. É referência em seu trabalho com lipoaspiração a laser e cirurgias faciais.

Mais em www.leonardostella.com.br

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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