14 de maio de 2024

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Bebel diz que mudanças no ensino médio são insuficientes

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Para a segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), o anúncio feito pela Secretaria Estadual da Educação de mudanças no ensino médio a partir do primeiro semestre do próximo ano, não resolve o problema. Bebel diz que as mudanças que serão implementadas pela Secretaria estadual da Educação no ensino médio são insuficientes. “É preciso debater esse nível de ensino para implementar um modelo que atenda interesses e expectativas dos filhos e filhas da classe trabalhadora”, ressalta.

O governo estadual estará fazendo mudanças no ensino médio, que foi aprovado sem discussão com a sociedade, no ano de 2017, no governo do então presidente Michel Temer. De acordo com o governo estadual, a partir do próximo ano a grade de aula será simplificada, reduzindo de 12 conjuntos de disciplinas para três itinerários: ciência da natureza e suas tecnologias, mais matemática; linguagem e suas tecnologias, mais ciências humanas e sociais aplicadas, e ensino técnico. Além disso, o aluno terá as disciplinas obrigatórias de educação financeira, projeto de vida, redação e leitura e aceleração para o vestibular.

Para a Professora Bebel, estas mudanças não vão resolver os problemas atuais enfrentados pelos alunos do ensino médio, uma vez que os tira da disputa dos principais vestibulares do país. “Está demonstrado que o itinerário não deu certo, porque não há um conceito preciso”, enfatiza. A Apeoesp continuará com ações voltadas a garantir que o ensino médio será revisto integralmente e assegure o direito de aprendizagem aos estudants.

Bebel diz que o ensino médio é uma etapa importante demais para ser relegada a reformas oportunistas. “Portanto, deve ser o espelho de expectativas legítimas da sociedade brasileira e cumprir o papel que dele se espera nos termos do projeto jurídico-político de nação tirado do texto constitucional: preparar a juventude para o exercício da cidadania e para um mundo do trabalho em constante transformação. Mais do que isso: deve colaborar decisivamente para a edificação de um país justo, fraterno e próspero. Não para a morte dos sonhos e do futuro de nossas crianças e adolescentes”, defende.

 

Por Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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