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Avanço de casos graves de influenza reforça alerta sobre cuidados preventivos e de recuperação em idosos

Imagem: Freepik

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A gripe voltou a ser uma das maiores ameaças à saúde dos idosos no Brasil. De acordo com o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado no mês de maio, o vírus influenza ultrapassou o coronavírus como principal causa de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre pessoas com 60 anos ou mais, acendendo o alerta para a importância da vacinação e das medidas de prevenção durante o outono e inverno.

 

Cobertura vacinal reforça alerta sobre cuidados preventivos

Segundo a médica infectologista Silvia Fonseca, docente do IDOMED (Instituto de Educação Médica), a percepção de que a gripe é uma doença leve ainda compromete o alcance das campanhas de imunização. “O vírus influenza pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, infecções pulmonares e internações prolongadas, especialmente em idosos e pacientes com doenças crônicas. A vacinação anual é a forma mais eficaz de reduzir esse risco”, afirma a professora de Medicina.

 

Apesar da oferta gratuita da vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a cobertura vacinal entre idosos segue abaixo da meta de 90% recomendada pelo Ministério da Saúde. Em estados do Sudeste e Sul, regiões que concentram a maioria dos registros recentes de SRAG, o índice ainda está distante do ideal.

A médica destaca também a necessidade de atualização da caderneta vacinal, lembrando que a vacina da gripe precisa ser reaplicada todos os anos. A composição muda anualmente, de acordo com a circulação das cepas no hemisfério sul, o que torna a imunização atualizada essencial para garantir a eficácia da proteção.

 

Sintomas e outros tipos de prevenção

“Não é raro no público idoso a presença do estado febril  sem outros sintomas associados, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos. No entanto, é importante estar atento ao risco de  evolução com complicações, especialmente em indivíduos com doença crônica. Em idosos, a principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país”, aponta a coordenadora do curso de enfermagem na Newton Paiva Wyden, Taorientando sobre medidas gerais de prevenção:

 

  • Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;
  • Utilize lenço descartável para higiene nasal;
  • Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
  • Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Mantenha os ambientes bem ventilados;
  • Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
  • Evite sair de casa em período de transmissão da doença;
  • Evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);
  • Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

 

Fisioterapia respiratória auxilia na recuperação

Felizmente, é possível trabalhar a recuperação dos idosos. A Coordenadora do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Unimetrocamp Wyden, Alice Lisboa, revela a importância de praticar a fisioterapia respiratória: “A Influenza compromete a função pulmonar ao causar o aumento na produção de secreções e inflamação das vias respiratórias. A fisioterapia respiratória busca restaurar e otimizar a função pulmonar por meio de técnicas como a higiene brônquica, a reexpansão pulmonar e exercícios respiratórios.”

 

Sem contar que a fisioterapia respiratória também previne complicações secundárias, como pneumonia, sinusites e insuficiência respiratória. No caso dos idosos, a prática é fundamental por uma sequência de fatores.

“Os idosos têm redução na elasticidade pulmonar e na eficiência dos mecanismos de defesa, perda de massa muscular e consequente enfraquecimento dos músculos respiratórios e responsáveis pela tosse eficaz; comorbidades, como doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes. Tudo isso dificulta a recuperação e a resposta imunológica”, detalha Alice Lisboa. Por isso, os idosos e responsáveis precisam se atentar a certas atitudes, por exemplo:

 

  • Hidratação – A ingestão de líquidos favorece a fluidificação das secreções e melhora a eliminação de muco das vias respiratórias.
  • Exercícios respiratórios – Técnicas de fortalecimento pulmonar e expansão torácica são recomendadas para manter a capacidade respiratória em níveis adequados.
  • Evitar locais com aglomeração – Locais fechados e de grande circulação aumentam a exposição ao vírus, sendo essencial limitar o contato em períodos de alta incidência da gripe.
  • Vacinação – A imunização contra a gripe é fundamental para reduzir o risco de infecção e suas possíveis complicações.

 

O investimento em cuidadores ou acompanhamento da família não é para ser ignorado. A Coordenadora da Unimetrocamp Wyden afirma que a gripe pode trazer muitos obstáculos ao cotidiano dos idosos: “A influenza pode causar sintomas severos, como fadiga extrema e desidratação, que podem impactar a capacidade do idoso de realizar atividades básicas.”

 

Quando procurar um fisioterapeuta?

  • Acúmulo de secreções: Se o paciente apresenta secreções densas que dificultam a respiração, a fisioterapia pode ajudar na eliminação do muco.
  • Piora dos sintomas: Se a febre persiste por vários dias e há sinais de complicação respiratória, o acompanhamento fisioterapêutico pode prevenir a evolução para doenças mais graves, como pneumonia.
  • Histórico de doenças respiratórias: Pacientes com DPOC, asma ou doenças pulmonares prévias devem buscar fisioterapia para evitar descompensações e garantir a manutenção da função pulmonar.
  • Dificuldade para respirar: Sensação de falta de ar intensa ou redução na capacidade pulmonar pode indicar necessidade de intervenção profissional.

 

Sobre a Wyden

A Wyden é uma rede nacional de ensino superior com presença nas Regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país. São mais de 40 mil alunos em cursos disponibilizados em diferentes formatos, do presencial ao EAD. Entre as áreas estão as de gestão e negócios, engenharias e ciências da informação, artes, ciências, saúde, mídia e tecnologia. Qualidade de ensino e boa infraestrutura são dois pilares importantes para todas as instituições da marca. A Wyden acompanha também as melhores práticas da academia e do mercado para sustentar sua posição de referência de ensino nas regiões onde atua.

 

Sobre o Centro Universitário UniMetrocamp Wyden

O Centro Universitário UniMetrocamp Wyden é referência em educação com qualidade e inovação desde 2002, oferecendo aos alunos educação de padrão internacional, por meio de um corpo docente especializado, infraestrutura de nível mundial – com 29 laboratórios para os cursos específicos, de última geração, 15 laboratórios de informática, 05 clínicas de saúde, bibliotecas com acervo atualizado e salas de aula modernas – além de programas de suporte ao aluno (Care) e programas internacionais, como curso de inglês, intercâmbio e palestras com professores estrangeiros. Com 18 anos de experiência em Campinas/SP, a instituição investe constantemente para formar cidadãos profissionais com experiência de aprendizado internacional, capazes de suprir as demandas do mercado de trabalho, bem como atingir seus objetivos educacionais e de carreira.

 

Cursos e estrutura

O Centro Universitário UniMetrocamp Wyden possui 27 cursos de graduação e

38 cursos de Pós-Graduação nas áreas de Arquitetura, Comunicação, Design, Direito, Engenharia, Gastronomia, Gestão e Negócios, Saúde, Tecnologia e Educação. Com mais de 14 mil m² de infraestrutura de padrão internacional, a faculdade possui 29 laboratórios de cursos específicos, com equipamentos de última geração, 15 laboratórios de informática, 05 clínicas  de saúde, 77 salas de aula modernas e equipadas com ar-condicionado e 1 auditório com capacidade para cerca de 250 pessoas.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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