4 de maio de 2024

SB24HORAS

Notícias na hora certa!

Aumento da sinistralidade, remédios e consultas estrangulam operadoras de planos de saúde no Brasil

Compartilhe essa notícia!

Com a migração de clientes para planos mais econômicos, SecureCard espera ter em sua base 300 mil clientes e faturar R$ 160 milhões até o final de 2023

Segundo dados da Fenasaúde, entidade que representa os planos de saúde no Brasil, o setor teve o maior prejuízo nas duas últimas décadas. O valor ultrapassa a marca de R$ 11,5 bilhões em 2022. O reflexo deste estrangulamento no setor financeiro das operadoras refletem diretamente no atendimento do cliente, que a cada dia se torna mais vagaroso. 

Enquanto as receitas das operadoras cresceram em 2022 um percentual de 5,6%, as despesas aumentaram 11,1% comparado ao mesmo período de 2021. Um dos principais fatores desse prejuízo foi o aumento exacerbado da sinistralidade, que chegou a 89,21% no último trimestre, o que indica que a cada R$ 1000,00 da receita dos planos, R$ 892,10 foram destinados a pagamentos assistenciais de exames e consultas. 

“Faço questão de explicar para o cliente que a sinistralidade é contabilizada pela quantidade de vezes que o plano foi utilizado de um ano para outro. E o que estamos sugerindo para as empresas para melhorar os preços é colocar um médico nosso, que fica 8 horas por dia lá no sesmit da empresa. Devidamente instalado em uma sala para realizar pequenas consultas e procedimentos, com isso o número de consultas em consultórios têm reduzido, explica Alex Araújo, CEO da 4 Life Prime Saúde Ocupacional. 

Com a falta de dinheiro em caixa, as operadoras começam a renegociar prazos e atrasar pagamentos com os hospitais e com prestadores de serviços. Fato é que a crise vai gerar aumento de preços para os pacientes nas mensalidades e o temor das operadoras é que as fortes altas façam os brasileiros desistirem dos planos e migrarem para opções mais baratas e com eficácia no atendimento. 

Com entrada no mercado de negócios da saúde, a SecureCard garante atendimento de qualidade aos seus associados com baixos investimentos, o modelo criado por Iuri Leite empresário com vasta experiência no segmento traz acessibilidade a brasileiros que não conseguem manter uma alta mensalidade e longos prazos para consultas e exames.Em um universo de 56 milhões de brasileiros com plano de saúde, o mercado de benefícios vem para contribuir para a melhoria da saúde com acesso à baixo custo à consultas e exames, telemedicina etc. Atualmente são mais de 160 milhões de brasileiros que não têm plano de saúde ou benefícios”, explica o especialista. 

Segundo a Associação Brasileira de Planos de Saúde, em declaração concedida à imprensa já informou que haverá negociações com clientes e de forma acentuada para diminuir os prejuízos nas contas das operadoras. Os beneficiários de contratos particulares estão migrando para planos mais acessíveis. Exemplo disso é a SecureCard que com uma única opção de plano (platinum, por R$ 49,90/mês), o cliente tem acesso a descontos de 30% a 80% em uma ampla rede de consultórios médicos, laboratórios e telemedicina, de qualquer lugar do Brasil – uma rede credenciada com mais de 6 mil unidades de atendimento e 22 mil serviços.

“Não vejo concorrência de mercados, mas sim uma opção ao cliente em ter os dois. Se os planos de saúde pudessem enxergar isso, diminuiria a lotação das clínicas e hospitais. Pois o cliente usaria as consultas e exames com descontos e buscaria os hospitais para casos realmente necessários. O mercado de saúde brasileiro ainda tem um enorme oceano a ser navegado. Necessário os empresários do ramo, deixarem de “temer” a concorrência e focar na melhoria de atendimento”. 

O investimento inicial no projeto foi de R$ 5 milhões. Até o fim do ano, a empresa espera ter em sua base 300 mil clientes e faturar R$ 160 milhões. Nos próximos quatro anos, o objetivo da SecureCard é atingir a marca de 2 milhões de clientes, alcançando um faturamento de R$ 1 bilhão ao ano. “Garantir o acesso a consultas, exames, atendimentos através da telemedicina com qualidade e baixo investimento, este é o fundamento primordial da empresa”, garante o executivo. 

Estudos apontam que hoje, no Brasil, 77% das pessoas não possuem plano de saúde. São cerca de 130 milhões de pessoas. Parte significativa desta população gostaria de ter acesso à saúde privada e estas pessoas são potenciais clientes da SecureCard. 

A crise financeira dos planos tem várias razões, sendo que a principal é uma alta no uso dos serviços. Depois da pandemia, os clientes passaram a fazer mais consultas, exames e tratamentos. Um novo padrão de comportamento dos brasileiros ao mesmo tempo, mostrou que as operadoras precisam repensar no atendimento e nos altos custos de repasse. 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
Compartilhe essa notícia!