18 de maio de 2024

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Atividade física melhora desempenho acadêmico de universitários

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Pesquisa relaciona a prática de exercícios com diversas habilidades cognitivas e sugere que programas acadêmicos contemplem esse tipo de disciplina

Existe um vínculo evidente entre o desempenho acadêmico de universitários e a prática regular de atividade física, aponta estudo publicado pela revista científica Environmental Research and Public Health. A pesquisa, feita nos Estados Unidos, demonstra que estudantes adeptos a exercícios demonstram performance superior em diferentes habilidades cognitivas, como execução, decisão, percepção, concentração e memória.

Para mensuração dos dados, os participantes do estudo foram divididos em dois grupos: estudantes com baixa performance acadêmica (EBPA) e estudantes com alta performance acadêmica (EAPA). Os donos das melhores notas foram os que apresentaram maior nível de VO2 máximo – volume máximo de oxigênio que o corpo consome durante uma prática esportiva; quanto maior o número, mais bem condicionada está a pessoa. Ou seja, aqueles que tinham as melhores notas tinham também os melhores níveis de condicionamento.

Além disso, os pesquisadores encontraram uma associação relevante entre a ausência de exercícios físicos e questões com pressão arterial, insônia causada por problemas respiratórios e estresse. O estresse, por exemplo, compromete a eficácia sináptica e a plasticidade cortical, prejudicando o processo de aprendizagem. Na amostra, os jovens com níveis mais altos de ansiedade obtiveram desempenho acadêmico inferior aos demais.

O consultor do Smart Fit Coach Raphael Oliveira aconselha aos estudantes a inserção de atividades físicas durante o dia, se possível, e atenção ao sono de qualidade à noite. “Com o corpo trabalhado e a mente descansada, o ser humano consegue tanto receber informações mais facilmente quanto transmiti-las.”

O ideal, defende Oliveira, é que o universitário compreenda primeiro sua rotina individual e, então, encaixe o esporte dentro dela. Intercalar a rotina de estudos com os períodos de treino pode ser uma boa estratégia de pausa. 

É o que faz o estudante Ricardo Tortorella Filho, de 23 anos. Ele está no 5º semestre da faculdade de Design Gráfico e começou a treinar na Smart Fit há pouco mais de um ano. Os treinos dele acontecem entre o final da manhã e o pós-almoço: “depende da quantidade de compromissos que tenho da faculdade ou do trabalho, mas tento manter sempre esse horário, porque me ajuda a diminuir o estresse.”

Além de notar os benefícios estéticos, Tortorella afirma que seguir um cronograma de treinos o ajuda a manter uma rotina organizada em todas as outras áreas da vida. “Me sinto mais regrado, focado e bem disposto. Sou muito mais produtivo nos dias em que faço exercícios.”

É claro que a premissa da pesquisa é válida também para quem já se formou: descansar a mente enquanto o corpo trabalha faz bem para a saúde física e mental. Mas, seguindo o recorte proposto inicialmente, os pesquisadores defendem que uma boa grade acadêmica deveria prever também disciplinas com foco em atividades físicas. “Os resultados encontrados destacam a importância da aplicação de diferentes programas que possam melhorar esses fatores, especialmente aqueles relacionados à atividade física e aos hábitos de sono.”

 

Sobre a Smart Fit
Democratizar o acesso à atividade física de alto padrão sempre foi o propósito da Smart Fit desde a abertura de sua primeira unidade, em 2009. A rede é líder do mercado de academias na América Latina e a quarta maior do mundo em número de clientes. Em fevereiro de 2023, o número de clientes ativos chegou a 4 milhões nas mais de 1200 unidades da rede. No Brasil, a Smart Fit está presente em mais de 160 cidades, em todos os 26 estados e Distrito Federal. Fora do Brasil, atua em aproximadamente 140 cidades e 13 países. Conheça mais sobre a Smart Fit no site oficial

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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