28 de março de 2024

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Assédio moral é um dos principais desafios para profissionais de Recursos Humanos

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Foto: Tim Gouw/Pixabay

Etecs e Fatecs formam profissionais para administrar estratégias de prevenção e educação sobre o problema; inscrições para processos seletivos estão abertas

 

Quem trabalha na área de Recursos Humanos precisa estar muito atento às mudanças culturais e de comportamento na sociedade. Condutas consideradas corriqueiras no passado hoje podem ser tomadas como inadequadas e ofensivas, causando mal-estar no ambiente de trabalho, e até redundar na abreviação de carreiras e em processos trabalhistas.

 

Por este ponto de vista, o assédio moral é um dos principais desafios para quem quer seguir carreira nesta área. “Na medida do possível, a abordagem do problema deve ser sempre educativa e preventiva, para que não haja necessidade de punição”, explica Ricardo de Bartolomeo, coordenador do curso superior tecnológico de Gestão de Recursos Humanos da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Ipiranga, na zona sul da Capital. “Formamos o tecnólogo que será responsável por fomentar ou implantar em uma organização, seja privada ou pública, uma cultura de respeito e bem-estar dos colaboradores, em uma sociedade na qual a diversidade é uma característica cada vez mais marcante.”

 

Algumas vezes, este profissional terá que começar o trabalho praticamente do zero, formulando e implementando manuais de conduta e códigos de ética de acordo com os valores e estratégias da empresa. “É necessário muito treinamento em todos os setores de uma organização para prevenir e eliminar comportamentos nocivos ao ambiente de trabalho”, avalia Maria Cristina Bonini, coordenadora do curso técnico de Recursos Humanos da Escola Técnica Estadual (Etec) Jardim Ângela, também localizada na zona sul da Capital. “Se as empresas têm foco no lucro e na produtividade, é fundamental que seus funcionários estejam felizes e de bem com a vida para que possam contribuir com o sucesso das operações.”

 

Quem tiver interesse em atuar na área de Recursos Humanos, tanto como técnico como tecnólogo, pode se inscrever aqui para Vestibulinho das Etecs e aqui para o Vestibular das Fatecs para o 1º semestre de 2018.

 

 

Educação para prevenção

 

O Centro Paula Souza (CPS), assim como diversas instituições e grandes empresas, mantém um trabalho constante para educar e prevenir o assédio moral no ambiente de trabalho. No primeiro semestre do ano passado, foi instituída a Comissão Permanente de Orientação e Prevenção contra Assédio Moral (Copam), com o objetivo de estimular a resolução de conflitos, esclarecer as boas práticas institucionais e promover o bem-estar dos servidores.

 

“Contamos com a participação de representantes de áreas estratégicas da instituição e com a participação do sindicato”, diz o presidente da Copam, Rogério Lessa. “Desta forma, buscamos ouvir os funcionários diretamente vinculados ao dia a dia do CPS, trazendo suas experiências e conhecimentos para que consigamos ter uma atuação voltada à solução dos conflitos de forma harmoniosa e consensual”.

 

Em 2017, apenas em uma das iniciativas, a capacitação Resolvendo problemas e evitando conflitos, a Copam treinou 450 servidores. “Trabalhamos elaborando ações que alcancem o máximo possível de pessoas, assegurando o sigilo das informações, promovendo a prevenção e o combate ao assédio moral na instituição com procedimentos ágeis.”

 

Sobre o Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a supervisão de uma Etec –, em aproximadamente 300 municípios paulistas. Nas Etecs, o número de matriculados nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico, para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços, ultrapassa 207 mil estudantes. As Fatecs atendem mais de 82 mil alunos nos cursos de graduação tecnológica.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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