19 de abril de 2024

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As medidas tomadas pelo governo da Itália para conter a disseminação do coronavírus

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Ministro Roberto Gualtieri disse que projeto vai incluir, entre outras coisas, financiamento para a saúde pública italiana

 

Desde o final do ano passado, nenhum assunto tem ganhado mais notoriedade em todo o mundo do que o novo coronavírus. E não é pra menos, já que a doença chegou a todos os continentes, deixando muita gente em pânico. Até o momento, já são 118 mil infectados e mais de 4,5 mil mortos, em todo o planeta.

 

Atrás apenas da China, epicentro da doença, a Itália é o país com maior número de infectados e mortos pelo COVID-19. Tal situação é preocupante tanto no sentido social, já que a população do país é majoritariamente idosa, quanto econômico, uma vez que o câmbio para o euro está cada vez mais elevado.

 

Por conta disso, o Ministro da Economia italiano, Roberto Gualtieri, decidiu aplicar 3,6 bilhões de euros no país, como forma de aliviar os danos causados pelo novo coronavírus. A medida inclui, dentre outras coisas, reduções de impostos e o financiamento para a saúde pública no país.

Novo coronavírus

O COVID-19, nome oficial do novo coronavírus, é uma doença que surgiu no final de 2019, na China, e que tem se espalhado pelos cinco continentes. Uma das características principais, e mais perigosas, é o seu alto poder de contaminação.

 

A doença tem sintomas muito parecidos aos de uma gripe comum: coriza, espirros, tosse, congestão nasal, febre e dor no corpo. Mas, por ser um novo tipo de vírus, esses indícios podem aparecer de maneira mais acentuada, principalmente, porque o sistema imunológico ainda desconhece como combatê-lo.

 

Por conta disso, pessoas com baixa imunidade, doenças pré-existentes e idosos são os grupos que mais sofrem com o novo coronavírus. São elas que acabam ficando mais expostas aos riscos dessa doença que, além de tudo, ainda não tem uma cura definitiva.

 

Considerando esses aspectos, a população italiana aparece como um alvo fácil para o COVID-19, na medida em que é majoritariamente idosa. Para se ter uma ideia, até o momento, já foram notificados 12.462 casos e 827 mortos. O país só perde, em números, para a China.

Decisões do governo italiano

Em meio ao aumento de casos e de mortos pelo novo coronavírus, o governo italiano decidiu tomar algumas medidas mais severas, tanto no que diz respeito à contenção da doença, quanto na manutenção da economia do país.

Medidas drásticas

Na quarta-feira (11), o Primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte anunciou que a partir de quinta-feira (12) todas as atividades comerciais supérfluas estarão proibidas de funcionar em todo o país. Só poderão abrir as portas estabelecimentos como mercados e farmácias.

 

“Vou assinar uma medida que podemos resumir como ‘fique em casa’. Não haverá mais uma ‘zona vermelha na península — a Itália inteira será uma área protegida”, explicou Conte, ao falar sobre as restrições estabelecidas no país.

 

Lugares como restaurantes, cafés, bares, lojas e salões de beleza não poderão abrir até o dia 25 de março. A medida visa diminuir a circulação de pessoas nas ruas. Além disso, os deslocamentos, dentro e fora das cidades, só estão autorizados por motivos de trabalho e saúde.

Injeção na economia

Outro ponto, é o impacto que o COVID-19 tem sobre a economia de todo o planeta. As bolsas de valores, em todo o mundo, têm vivido momentos de muita tensão. Assim, também, fábricas, lojas e empresas de diversos ramos estão paralisadas, devido aos riscos do novo coronavírus.

 

Por conta disso, desde o início do mês de março, ficou decidido que a Itália iria aplicar 3,6 milhões de euros em sua economia, de forma a diminuir os impactos da doença.

 

Segundo Roberto Gualtieri, Ministro da Economia italiano, o valor corresponde a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e se soma a um pacote de ajuda de 900 milhões de euros para as áreas mais afetadas.

 

Cuidados gerais

Para além das medidas adotadas pelo governo italiano, existem, também, atitudes básicas de cuidados que podem evitar a transmissão do COVID-19 e que dizem respeito, principalmente, aos hábitos de higiene das pessoas. No final das contas, a prevenção é a melhor saída para lidar com essa e qualquer outra doença viral.

 

Dessa forma, para evitar a propagação do vírus, é essencial lavar corretamente as mãos e punhos; usar álcool em gel; cobrir nariz e boca com o cotovelo ao espirrar ou tossir; manter-se a um metro de distância de pessoas doentes; bem como evitar encostar nos olhos, nariz e boca antes de limpar as mãos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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