9 de maio de 2024

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Aplacar a tempestade

Foto: Divulgação

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Por Paiva Netto

 

 

Em Jesus e a Cidadania do Espírito (2001), escrevi:

Diante das mais distintas situações, em que a dor e o sofrimento chegam, muitas vezes sem avisar, é imprescindível o gesto solidário das criaturas em prestar socorro material e, sobretudo, espiritual ao próximo. E, ao lado desse apoio imediato, é preciso alimentar a força da esperança e da Fé Realizante, que levam o ser humano a se manter sob a proteção do Pai Celestial e o estimulam a arregaçar as mangas e concretizar suas mais justas súplicas.

Nos desafios da existência, recordemos sempre as palavras de conforto e ânimo renovados de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, constante do Seu Santo Evangelho, segundo Mateus, 8:23 a 27; Marcos, 4:35 a 41; e Lucas, 8:22 a 25. A seguir, o texto da Boa Nova unificado por Wantuil de Freitas (1895-1974):

 

— Aconteceu que, num daqueles dias, Jesus tomou uma barca, acompanhado pelos Seus discípulos; e eis que se levantou no mar tão grande tempestade de vento que as ondas cobriam a barca, enquanto Jesus dormia na popa, sobre um travesseiro. Os discípulos O acordaram aos brados, dizendo: “Salva-nos, Senhor, nós vamos morrer!” E Jesus lhes respondeu: “Por que temeis, homens de pequena fé?” Então, erguendo-se, repreendeu os ventos e o mar; e se fez grande bonança. Aterrados e cheios de admiração, os discípulos diziam uns aos outros: “Afinal, quem é Este, que até o vento e o mar Lhe obedecem?”

 

Enfrentar e vencer as tormentas

O que tem sido a vida humana, para muitos, a não ser o atravessar de procelas, que devemos vencer, não fugindo delas? Vejamos o exemplo na própria náutica. Durante uma tempestade com vagalhões, o comandante embica a proa do navio na direção das vagas, se ele, surpreendido pela tormenta, não pôde fugir dela. Não vira para o lado, não dá às vagas os seus costados. Senão, o barco corre o grave risco de adernar e até submergir. Assim cada um de nós tem de ser. Enfrentar as intempéries do cotidiano com o potente navio que o Celeste Navegador nos oferece, que é o nosso corpo, conduzido pelo Espírito, mesmo quando nos sentimos enfermos. Encarar a tempestade e vencê-la, derrubadas as ilusões da vida. Porque aí é possível sonhar com um mundo melhor. Iludirmo-nos é que não podemos. E, no instante em que o temporal estiver mais forte, a ponto de pensarmos que soçobraremos — ou, o que é pior, acharmos que o Competente Comandante está distraído, descansando —, tenhamos a certeza de que o Divino Timoneiro não dorme. Jesus sempre se encontra vigilante, pronto a orientar a Sua tripulação, indicando-lhe novas viagens pelo planeta inteiro, esperando que ela mostre a sua capacidade e perseverança.

“Por que temeis, homens de pequena fé?”

Assimilemos o quanto antes essa reprimenda justa de nosso Senhor e Mestre, pois, de qualquer forma, na hora certa, Ele vai erguer-se, repreender os ventos e o mar, e far-se-á paz nos corações.

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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