A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo) quer a ampliação do índice de 6% de reajuste proposto pelo governo estadual aos professores da rede estadual de ensino. A segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT) diz que o projeto de lei encaminhado pelo governador à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nesta semana, é fruto da luta travada pela entidade, mas que é necessário um percentual acima do proposto para repor as perdas da categoria.
Para isso, o Conselho Estadual de Representantes da Apeoesp, que se reúne neste sábado, irá definir um calendário de mobilizações pela valorização salarial e profissional dos professores e demais integrantes do magistério, que “é histórica e permanente. Nosso sindicato, por meio do então deputado federal constituinte e ex-presidente da APEOESP, Gumercindo Milhomen Neto, está na origem da conquista do piso salarial profissional nacional. Em 2015, realizamos a segunda mais longa greve da nossa história, com 92 dias de duração, pelo cumprimento da meta 17 do Plano Nacional de Educação – equiparação salarial com os demais profissionais com formação de nível superior”, ressalta a Professora Bebel.
De acordo com a parlamentar e líder sindical, a Apeoesp vem realizando seguidas manifestações para que o Governo do Estado cumpra a lei do piso nacional, aplicando o reajuste sobre o salário-base, com repercussão em toda a carreira e não como abono complementar. “Em 2022, conseguimos obter 10% de reajuste, com mobilizações de rua e na Assembleia Legislativa. O atual projeto do governo também é de reajuste de 6%, incidindo sobre o salário-base e a carreira, inclusive subsídios. É preciso recuperar nossas perdas. Esse reajuste conquistado em 2022 foi insuficiente, tendo em vista que o atual Professor de Educação Básica II (PEB II) possui uma defasagem de 31,8% em relação ao atual valor do piso salarial profissional nacional. A defasagem do PEB I é de 41,1% em relação ao PSPN. Em relação à meta 17 do plano Nacional e estadual de educação, a defasagem está em cerca de 43,1% (cerca de R$ 1.200,00); a equiparação salarial com as demais categorias que têm nível superior deveria ser a remuneração dos professores”, completa Bebel.
Por Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124




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