2 de maio de 2024

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Além do repelente: o que mais ajuda a afastar o mosquito da dengue?

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Plantas, ervas e perfumes específicos também podem repelir o Aedes aegypti, além dos cuidados relacionados à água parada

Desde o fim de 2023, o Brasil vem enfrentando um grande surto de dengue. A doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti já acumulava mais de 740 mil casos no início de março, registrando alta de 445% no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Diversos estados já se encontram em estado de alerta e vêm tentando conscientizar sua população a respeito de como se proteger do inseto.

Os brasileiros vêm apostando alto no uso de repelentes, que ajudam a espantar qualquer espécie de mosquito. Assim como outras espécies de pernilongos, o Aedes aegypti é atraído até nosso corpo através do dióxido de carbono e outras substâncias que exalamos ao respirar. O objetivo do repelente é alterar esse aroma para que os insetos mantenham distância, o que já provou ser útil durante a epidemia atual.

Contudo, os repelentes não devem ser o único método de prevenção adotado pelas pessoas. Existem outras formas de espantar o mosquito através da mesma linha de raciocínio: alterando o aroma do ambiente por algo que os mantenha longe. Isso pode ser feito através de plantas, misturas com ervas e perfumes específicos – substâncias comumente utilizadas para afastar mosquitos comuns em períodos mais quentes.

Os especialistas até incentivam o uso dessas alternativas, já que são soluções naturais que podem diminuir o uso de substâncias químicas e industrializadas. Existem comprovações científicas de que compostos como lavanda e citronela conseguem alterar o olfato dos mosquitos, causando dificuldades para encontrar ou picar humanos. Misturas que incluem manjericão ou sálvia em seus ingredientes podem ter um efeito ainda mais agressivo, espantando quaisquer pernilongos próximos.

Essas plantas podem ser utilizadas tanto em essências aromáticas como do jeito mais tradicional, dispostas em vasos. Sua forma herbácea pode não ter um efeito tão eficaz quanto o dos repelentes naturais, mas ainda existe a possibilidade de combinar todas essas opções para garantir uma prevenção ainda mais completa.

Entretanto, é válido reforçar que nenhuma dessas medidas dispensa a necessidade de seguir todos os atos preventivos recomendados pelos profissionais graduados na faculdade de medicina. Ainda é extremamente necessário evitar a água parada a qualquer custo, pois é através dela que o Aedes aegypti se reproduz. Quanto mais água acumulada em locais próximos, maior a proliferação do mosquito.

Procure deixar tonéis e caixas d’água tampados, mantenha as calhas da casa sempre limpas e, se possível, mantenha os ralos externos tampados com tela. Ao eliminar qualquer presença de água parada, as chances de o mosquito aparecer são muito menores.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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