3 de dezembro de 2024

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Além da profissão: cinco dicas para conciliar o namoro no trabalho

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Namoro no trabalho é sempre um tema que gera controvérsias. Para alguns empregadores, o relacionamento entre os funcionários não é um problema, desde que os indivíduos saibam o momento certo de serem “casal” ou “colegas de trabalho”. Já para outros gestores, o namoro deve existir, apenas, com pessoas que não estejam ligadas à empresa. Mas até que ponto o namoro pode mesmo atrapalhar ou contribuir? Confira algumas dicas para saber conciliar o namoro sem atrapalhar o trabalho, ou o trabalho sem atrapalhar o namoro.

vivianeViviane Gonzalez – Diretora da Business Partners Consulting São Paulo/Interior

Não namore no seu tempo de trabalho

Para a diretora da Business Partners Consulting São Paulo/Interior, Viviane Gonzalez, o casal deve evitar intimidades na propriedade da organização, ainda que no horário de almoço ou final de expediente. “O ambiente corporativo prevê uma postura do colaborador que não inclui beijos, abraços ou outras demonstrações de afetividade características de uma relação conjugal”, diz.

De acordo com o professor de Liderança e Gestão de Pessoas da IBE-FGV, Edney Pin, namorar no trabalho não é um problema. Na verdade, o relacionamento deve ser visto como algo que pode acrescentar à empresa. No entanto, ele concorda que é preciso haver alguns limites. “No ambiente de trabalho há período para tudo. Hora de trabalhar é hora de trabalhar. Você deve equilibrar as coisas. Deve haver maturidade. Uma situação não pode interferir na outra. Se o namoro atrapalhar o desempenho do trabalho, passa a ser um problema”, alerta.

Trate o parceiro como um profissional comum e nunca o favoreça

Viviane acredita que uma das melhores formas de manter o relacionamento saudável dentro da empresa e não causar constrangimentos aos superiores ou subordinados é tratar o par como se fosse apenas um colega de trabalho.  Na mesma linha, Pin ressalta que a hierarquia conjugal, como esposa e marido, por exemplo, deixa de existir. “Não pode haver favorecimentos ou subo

rdinação pessoal, pois isso gera um mal estar na equipe, extrapola a relação profissional e vira questão ética”, afirma.

Siga o código de conduta da empresa

Segundo Viviane Gonzalez, se a empresa permite o relacionamento é melhor que ele seja às claras e siga os preceitos da organização. “Não é preciso esconder de ninguém, mas também é necessário ficar atento aos limites estabelecidos e nunca desobedecer às regras”.

Ela deixa claro que se a corporação é mais rígida e mantém um ambiente de formalidade, o casal deve se manter assim também. Se a companhia é mais informal e busca um relacionamento interpessoal mais descontraído, os namorados podem até ficar mais à vontade, mas em hipótese alguma quebrar os limites estabelecidos.

edneyEdney Pin – Professor de Liderança e Gestão de Pessoas da IBE-FGV

– E se a empresa impedir?

O professor Edney Pin ressalta que o relacionamento é natural. A organização que não aceita isso corre o risco de perder o profissional, pois ele se sentirá insatisfeito e deixará o trabalho. Hoje, para a geração Y, a felicidade na vida pessoal é mais importante do que a carreira. No entanto, é preciso fazer muitas ressalvas para que os limites sejam, sempre, respeitados.

Viviane acredita que principal ponto é a pessoa saber separar a vida profissional da pessoal. “O relacionamento amoroso dentro do ambiente corporativo é sempre complexo, porque haverá cobrança tanto pelo lado profissional quanto pelo emocional. É difícil conciliar as duas situações. Qualquer deslize pode terminar mal”.

Seja claro

Para os especialistas, o ponto chave para não ter problemas é a transparência e a boa comunicação, importante para equilibrar os dois lados e alavancar o romance e a carreira.

 

Fonte: Tantas Comunicação

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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