11 de maio de 2024

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A liberdade de inovação em xeque: Os Verdadeiros Interesses por trás dos ataques ao ChatGPT

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Por João Fernando Saddock

As novas polêmicas envolvendo o ChatGPT estão deixando muita gente de cabelo em pé. Afinal, como não se chocar com a ideia de que uma inteligência artificial possa ser banida de países inteiros? Ou com a acusação de que o ChatGPT esteja explorando trabalhadores humanos para melhorar suas habilidades? E que tal a possibilidade de que a IA esteja usando notícias sem o consentimento de seus autores? Parece que a liberdade de inovação está em xeque.

O ChatGPT sofreu um duro golpe com o banimento na China e aqui na Itália. As justificativas do governo parecem pouco convincentes, e há quem acredite que há interesses obscuros por trás dessa decisão. Mas será que devemos permitir que a liberdade de inovação seja cerceada por questões políticas ou econômicas?

Para mim, o banimento da China e da Itália é um absurdo completo. As empresas precisam ter liberdade para inovar e empreender, ajudando a humanidade a evoluir. É lamentável e condenàvel ver que a tecnologia está sendo impedida de avançar por questões políticas. As desculpas para o banimento são pífias, não convencem ninguém que tenha neuronio de barata e me parece que há alguém muito poderoso por trás disso, querendo impedir que a tecnologia prospere do que seja para proteger o contribuinte. Ao meu ver, é preciso lutar pela liberdade de inovação e garantir que a tecnologia seja usada para o bem da humanidade, não para atender interesses restritos e obscuros, de todos os lados.

A acusação de exploração de trabalhadores é completamente infundada e busca minar a imagem do ChatGPT perante a opinião pùblica. A plataforma oferece oportunidades de emprego e remuneração justa para pessoas de diferentes partes do mundo. O uso deste tipo de argumento para tentar frear a inovação e a liberdade de empreender é lamentável e deve ser combatido. Afinal, jà tentaram fazer a mesma coisa com Apple, Google, Microsoft, Tesla, Dell, Coca-Cola, Nike e tantas outras empresas que incomodaram o establishment.

João Fernando Saddock

Já a menção do ChatGPT como autor em trabalhos acadêmicos é sim preocupante, pode comprometer a credibilidade da produção científica e tem levantado questionamentos sobre a ética. Embora a ferramenta de IA possa contribuir para a elaboração de artigos, é importante desenvolver técnicas que evitem sua inclusão como autor. A criação de modelos que permitam o desenvolvimento da criatividade humana, com uma porcentagem mínima de originalidade e com uma distribuição justa de créditos pode ser uma solução viável. É necessário um debate aberto e colaborativo envolvendo instituições de ensino e plataformas para encontrar meios que garantam a integridade e qualidade da produção acadêmica, sem subestimar o potencial das ferramentas de IA.

Por fim, o uso de notícias para treinamento é uma questão polêmica que tem gerado discussões acaloradas. Recentemente, dois dos maiores jornais dos EUA acusaram o ChatGPT de utilizar seus artigos sem o devido consentimento para treinar a inteligência artificial. Acredito que é importante respeitar os direitos autorais e a propriedade intelectual dos autores e das organizações de notícias. Se as empresas jornalísticas optarem por tornar suas notícias privadas ou restringir o acesso, isso é uma decisão legítima. No entanto, sugiro que sejam encontradas soluções para permitir a utilização de notícias sem violar os direitos autorais, de modo a garantir o avanço da tecnologia e a liberdade de informação.

Em conclusão, as polêmicas envolvendo o ChatGPT são complexas e exigem uma reflexão cuidadosa sobre o papel da IA na sociedade, mas tudo parece ser por causa de dinheiro. As instituições querem sua parte, os governos querem sua parte, e algo tão poderoso e benéfico para a humanidade preocupa aqueles que nos controlam. É importante que as instituições e governos trabalhem juntos para encontrar soluções para esses desafios, garantindo que a tecnologia aprimore a qualidade de vida de todos. A liberdade de inovação e o avanço tecnológico devem ser protegidos e incentivados.

*João Fernando Saddock é um apaixonado por inovação e Growth Hacking, com vasta experiência em marketing, implementação e avaliação de estratégias de marca e comunicação de alta performance. Trabalhando com uma ampla variedade de clientes internacionais em empresas renomadas como Bedouin CC, Publicis, Leo Burnett, CCZ e Competence, gerou valor para marcas como Heineken, General Motors/Chevrolet, Carrefour, Fiat, Samsung, Kellogg’s, Disney, Volkswagen, KiCofee, Fly Emirates, entre outras.

Recentemente, o especialista deixou sua posição de Head de Marketing na Zharta.io, uma empresa de empréstimo de criptoativos com sede em Portugal que utiliza NFTs como colateral, para se tornar Marketing Manager na divisão de educação da H-Farm, hub de educação internacional, inovação e empreendedorismo que apoia startups em diversos setores, localizada na Itália. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/jsaddock/?locale=en_US 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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