Veja a linha do tempo dos brinquedos em cada década. Descubra o que faz deles um verdadeiro sucesso na vida das crianças de diferentes gerações.
Quando contrastamos as alterações sofridas pelos brinquedos ao longo dos anos, é claramente perceptível como esse segmento se transformou. Aliás, muitos dos produtos vendidos nos 80 são extremamente diferentes dos atuais. Muita coisa mudou. Não somente o brinquedo em si, porém, sobretudo, o modo como os pequenos interagem e brincam com eles.
A tecnologia causou profundas e impactantes transformações, que modificaram a maneira de brincar para sempre. As antigas bonecas da Barbie, os carrinhos de Hot Wheels, tudo ganhou uma versão mais moderna e atual. Assim, os pequenos procuram imediatamente essa atualização, e os pais tentam resgatar a nostalgia, tanto nos jogos digitais, como nos brinquedos físicos.
Os brinquedos de 80 e 90
As grandes transformações começaram na década de 80. Entretanto, ao verificar com mais cuidado os brinquedos desse período, constata-se que boa parcela deles ainda funcionava de modo analógico e mecânico.
Por exemplo, os Hot Wheels agradaram e muito os pequenos, com suas pistas estimulantes e desafiadoras e os seus lindos carrinhos de metal, encorajando a coordenação motora e também a imaginação. Ah, e não podemos esquecer dos incríveis e maravilhosos desafios propostos por tantas pistas e obstáculos diferentes.
As bonecas, os jogos de RPG, os de tabuleiro e os blocos de construção eram os brinquedos preferidos de muitos pequenos desse período. Isso porque, com eles, a imaginação era usada livremente — fator importantíssimo numa época em que quase não havia influência de equipamentos eletrônicos.
Ainda, é crucial ressaltar que brincadeiras e brinquedos desafiam e instigam a criatividade e a interação social, habilidades indispensáveis para a construção e a manutenção de boas relações em todas as áreas e fases da vida e, principalmente, para um desenvolvimento infantil saudável.
A revolução digital, a partir dos anos 90, passou a redefinir o curso e a moldar a área de brinquedos. Videogames como o Sega Genesis e o Nintendo trouxeram uma nova dimensão ao brincar, pois possibilitaram que os pequenos mergulhassem no inimaginável mundo virtual.
Entretanto, à medida que a internet se popularizou e os dispositivos eletrônicos evoluíram, essa dinâmica se modificou ainda mais, mudando totalmente a forma das crianças brincarem. Assim, temos brinquedos cada vez mais tecnológicos, que promovem experiências interativas incríveis, que unem diversão e aprendizado.
Além disso, dispositivos de realidade aumentada, aplicativos educativos e brinquedos conectados à internet trouxeram novas possibilidades ao entretenimento. Aliás, até a realidade virtual entrou nessa onda! Dá para acreditar?
De 2000 para cá: a mudança na forma de brincar
Assim como os brinquedos também mudaram ao longo do tempo, a forma como as crianças se relacionam com eles também sofreram variações. Nos anos 80, a gente via que os brinquedos mecânicos dominavam o mercado e, hoje em dia, cada vez mais os jogos digitais (alguns até envolvendo realidade virtual) passam a ter o controle.
Os pequenos passam a ser atraídos cada vez mais pela tecnologia e assimilam isso como a única forma de diversão. Desde pequenos, tablets e jogos interativos interagem com apps.
Então, vale ressaltar que os brinquedos mais modernos não são sinônimo de alienação e de dispositivos pouco saudáveis: além de entreter, eles desafiam, facilitando o desenvolvimento cognitivo e trabalhando as habilidades tecnológicas desde muito cedo. O equilíbrio entre o on e o offline passou a ser o segredo de um crescimento saudável.
E ainda há a preocupação com a sustentabilidade. Empresas estão cada vez mais comprometidas em produzir brinquedos com materiais reciclados e ecologicamente corretos. O mais legal é que essas reflexões também estimularam a inclusão, com brinquedos que representam diversas etnias e gêneros.
E quais são os reflexos dessa experiência?
A forma de brincar das crianças de hoje é bem diferente da dos anos 80. Os brinquedos digitais e interativos oferecem novas formas de aprendizado e diversão, mas também trazem desafios, como o tempo excessivo de tela e a separação do mundo real do virtual.
Antes, as gincanas e interações eram analógicas, incentivando a parte social. Agora, muitas crianças passam tempo em jogos on-line e em interações virtuais. Jogos on-line ainda permitem a troca entre as crianças, mas de um modo muito mais individualizado.
Por isso, a indústria de brinquedos teve que se reinventar para acompanhar as mudanças tecnológicas e as novas demandas dos consumidores. Hoje, a indústria investe em pesquisa e desenvolvimento para criar opções que não só divertem, mas também educam e promovem o desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Não dá para escolher entre um bom videogame e um jogo de tabuleiro porque ambos marcaram nossa história de formas diferentes e foram essenciais para a evolução social. No final das contas, o que importa é que os brinquedos continuem proporcionando momentos mágicos e inesquecíveis para as crianças de todas as gerações.
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