19 de março de 2024

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A crença nos espíritos como “vantagem adaptativa”

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Por Paiva Netto

 

Entender o que ocorre quando se deixa o plano físico, crer na eternidade da vida, comunicar-se com os ancestrais em Espírito, entre outras questões, acompanham os grupos humanos desde o princípio das eras. Estudiosos têm buscado compreender como essas crenças se manifestam psicológica e socialmente. Para muitos deles, a exemplo do antropólogo franco-americano Pascal Boyer, a crença em seres sobrenaturais é universal às religiões e é considerada pelos pesquisadores uma “vantagem adaptativa”.

O igualmente antropólogo norte-americano Michael Winkelman, em entrevista também ao programa Conexão Jesus — O Ecumenismo Divino, da Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV, internet e publicações), afirmou:

 

— Por que é tão natural que a gente acredite nos Espíritos? (…) Nossos princípios biológicos nos levam a ter esse tipo de crença, por isso é natural para o ser humano acreditar nos Espíritos, pois temos evoluído certas capacidades mentais que nos conduzem a esse tipo de crença. (…) O mundo dos Espíritos tem um papel muito importante na evolução das pessoas e da sociedade. A ideia dos Espíritos nos dá uma referência a ser incorporada para melhorar nosso próprio comportamento. Ela igualmente nos oferece uma possibilidade de uma sociedade maior, mais bem integrada e com melhor funcionamento.

 

A influência do Mundo Espiritual sobre o mundo da matéria, da qual trata o dr. Winkelman, é corroborada por vários pesquisadores. O debate ainda se amplia em relação à hipótese de estarmos programados para crer em Espíritos e exteriorizar nossa Religiosidade. Podemos mesmo dizer que esse sentido espiritual favoreceu nossa sobrevivência. Afinal, estamos nós, Homo sapiens sapiens, aqui para contar a história e não outro tipo de hominídeo.

Imaginem os benefícios que herdamos, como coletivo social, do indispensável cuidado da Espiritualidade Superior para conosco?! Quantos nobres e elevados valores podemos desenvolver por inspiração consciente ou inconsciente, vinda do coração generoso de abnegadas Irmãs e devotados Irmãos que, do Outro Lado da Vida, derramam sobre nós o amparo celestial? Citemos o perdão para ilustrar isso. A sociedade entraria em colapso sem esse divino postulado. E ele está na base das tradições de fé em todo o mundo, porquanto é ensinamento cuja origem vem do mais alto. Não foi sem propósito que Jesus, o Supremo Ligador do Céu à Terra, tanto difundiu esse princípio de transcendente teor espiritual:

 

Quantas vezes se deve perdoar a um irmão

21 Então, Pedro, aproximando-se do Cristo, Lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete (Evangelho, segundo Mateus, 18:21 e 22).

 

Educar nossas capacidades sensitivas, sob os auspícios do Amor Divino, para estabelecer a perfeita sintonia com o Governo Invisível da Terra é a salvação da humanidade neste Fim dos Tempos. Já advertia o saudoso Alziro Zarur:

 

— Não há segurança fora de Deus.

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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