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Especialista do Senac explica como usar o 13º salário com inteligência e iniciar 2026 com as contas equilibradas

Foto: Freepik

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O pagamento do 13º salário, que começa a ser liberado para milhões de brasileiros neste fim de ano, reacende um debate importante sobre organização financeira. Para orientar os consumidores a utilizarem o benefício de forma estratégica e evitar gastos por impulso, o SB24Horas conversou com Laís Herreira Vitareli, docente do Senac na área de Gestão e Negócios.

Segundo ela, o uso consciente do 13º começa antes mesmo de o dinheiro cair na conta. A especialista explica que, tradicionalmente, muitos trabalhadores acabam utilizando o valor para compras não planejadas, viagens de última hora ou despesas de final de ano — o que pode levar a um início de 2026 marcado por descontrole financeiro. Para evitar esse cenário, Laís recomenda que o trabalhador divida o valor recebido em partes, destinando cada uma para um objetivo específico. Uma dessas partes deve ser voltada às contas essenciais, como despesas domésticas e pagamentos que precisam ser regularizados; outra pode ser separada para lazer e confraternizações, garantindo que o consumidor aproveite o período sem comprometer o orçamento.

A docente também chama atenção para a necessidade de direcionar uma parcela do 13º para o pagamento das chamadas “dívidas caras”, como cheque especial e faturas de cartão de crédito, que possuem juros elevados e podem rapidamente se transformar em uma bola de neve. “Começar 2026 quitando dívidas de juros altos é uma das maneiras mais eficientes de recuperar o controle financeiro”, explica.

Para quem pretende aproveitar o benefício para dar os primeiros passos no mundo dos investimentos, Laís aponta a renda fixa como uma alternativa segura e simples, especialmente indicada para quem tem perfil conservador. Ela destaca que, apesar de oferecer um rendimento mais modesto, esse tipo de aplicação supera a rentabilidade da poupança e ajuda a criar o hábito de investir, mesmo que com valores baixos.

A especialista reforça ainda que o 13º salário deve ser encarado como uma oportunidade de reorganização financeira. Anotar gastos, definir prioridades e planejar o uso do benefício são atitudes que ajudam a transformar esse recurso em um aliado para começar o ano com mais tranquilidade. “O equilíbrio é fundamental. Uma parte do dinheiro pode e deve ser usada para conquistas pessoais, como viajar ou passar um tempo com a família, enquanto outra parte precisa ser direcionada para despesas importantes ou investimentos. Assim, o 13º deixa de ser apenas um extra e se torna uma ferramenta de organização”, afirma.

Laís conclui dizendo esperar que as orientações auxiliem os consumidores a utilizarem o benefício de forma consciente e a iniciarem 2026 com mais estabilidade.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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