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Vereador Paulo Monaro denuncia que Santa Bárbara d’Oeste opera com apenas uma ambulância de emergência para 200 mil habitantes

Foto: Arquivo

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O vereador Paulo Monaro (MDB) voltou a cobrar, na tribuna da Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste, a situação crítica do atendimento emergencial na cidade, que funciona de forma semelhante ao SAMU — embora o município não tenha oficialmente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência habilitado pelo Ministério da Saúde.

Segundo Monaro, Santa Bárbara conta atualmente com duas ambulâncias destinadas ao atendimento de urgência e emergência, mas uma delas está parada há oito dias devido a problemas no sistema de iluminação e na sirene, fundamentais para o deslocamento em alta prioridade.

Tem uma ambulância só rodando para acolher 200 mil habitantes. O problema não é manutenção, não é que quebrou motor. É falta de sirene e de iluminação. Isso é inadmissível”, afirmou o vereador durante sessão. Ele ainda destacou que aguarda uma resposta oficial do Executivo para que a situação seja esclarecida à população.

Relato de testemunha aponta situação ainda mais grave nesta quarta-feira (19/11)

O caso, porém, não é novo. O vídeo em que o vereador Paulo Monaro denuncia a existência de apenas uma ambulância em operação no atendimento de emergência de Santa Bárbara d’Oeste foi registrado na sessão passada da Câmara Municipal, revelando que o problema já se arrasta há mais de uma semana. Na sessão desta terça-feira (18), o parlamentar voltou a reforçar que a situação permanece exatamente a mesma, sem qualquer solução apresentada pelo Executivo.

Além disso, há relatos de que o problema persiste. Informações obtidas pela reportagem apontam que, ao longo desta quarta-feira (19), a sobrecarga no sistema de emergência voltou a ficar evidente. Em um episódio recente, duas ocorrências graves teriam acontecido simultaneamente. Com apenas uma ambulância disponível, apenas uma vítima pôde receber atendimento imediato, enquanto a outra, segundo os relatos, ficou “à própria sorte, seja o que Deus quiser”, dependendo da possível atuação do Corpo de Bombeiros — que também enfrenta limitações de efetivo.

O relato reforça que, com apenas uma ambulância de emergência ativa, casos simultâneos de parada cardíaca, acidentes ou ocorrências graves ficam sem atendimento imediato, dependendo de disponibilidade do Corpo de Bombeiros — que, segundo a testemunha, também enfrenta limitações de efetivo e frota.

Ambulâncias municipais não suprem urgência

Monaro ainda lembrou que as ambulâncias que ficam na antiga unidade Viva não substituem o serviço emergencial, pois são utilizadas para transporte de altas médicas, exames eletivos e deslocamentos programados.

Na prática, isso significa que todo o atendimento crítico — paradas cardíacas, traumas, acidentes e emergências graves — depende das duas ambulâncias destinadas ao serviço semelhante ao SAMU. Com apenas uma funcionando, o sistema opera “no limite”, segundo o vereador.

Câmara aguarda explicações do Executivo

A denúncia de Paulo Monaro reacendeu o debate sobre a capacidade operacional do atendimento emergencial em Santa Bárbara. O vereador insistiu que espera um posicionamento claro do governo municipal, que poderá ser lido na próxima sessão da Casa.

Enquanto isso, relatos apontam que a população permanece com um serviço de emergência fragilizado e com risco de desassistência, especialmente em situações simultâneas.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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