Pesquisador destaca qualidades do material como mecanismo de desintoxicação do ambiente
A argila é um agente muito poderoso quando se fala em rotinas de cuidados e tratamentos caseiros para a pele do corpo e do rosto. Entre as suas mais variadas versões, que por sua vez determinam funções e aplicações diferentes, serve como um ativo e uma intervenção não clínica que quase sempre cabe no bolso e auxilia a solucionar pequenos efeitos do dia, como purificar, desintoxicar e revitalizar, em decorrência da sua riqueza em minerais e capacidade de absorção de impurezas e oleosidades.
Um problema que aflige a população de modo geral, trazendo consequências não apenas para a estética, mas também para a saúde dos seres vivos, é a poluição do ar, que, com as recentes secas e dias sem chuva, vem se intensificando e causando complicações silenciosas, como a intensificação dos sinais de envelhecimento, rugas, linhas de expressão e manchas, o desenvolvimento de cravos e espinhas e o aparecimento de um visual mais cansado.
A argila vermelha é uma excelente opção para esse tipo de revitalização, já que é rica em óxido de ferro e outros minerais, como o silício e o cobre, adquirindo propriedades antioxidantes e ajudando a proteger contra danos ambientais. Atua como um estimulante da circulação sanguínea, proporcionando um brilho saudável à pele, além de auxiliar na renovação celular e na regeneração, removendo impurezas e desobstruindo os poros.
A argila Kimberlito, que também é um tipo de argila vermelha, apresenta uma proposta ainda mais adequada para quem busca uma pele livre das toxinas poluentes e tem o costume de utilizar produtos diariamente, pois funciona como um intermediador adsorvente de aplicações cosméticas. Ademais, em pesquisas, ela tem se mostrado eficaz na remoção de contaminantes da água, como herbicidas e microplásticos, equilibrando o ambiente que também é atingido por todos os componentes presentes em um ar contaminado.
“É um produto versátil, oriundo da natureza e que não recebe o devido valor, pois são muitos os seus mecanismos de ação. Outra alternativa está em sua perspectiva expandida, na qual o seu manuseio serve como substrato para a depuração de água em sistemas com plantas (fitoestações), determinando que suas raízes libertem oxigênio, criando um ambiente que favorece a ação de micro-organismos responsáveis por esse processo. Um projeto da UFU (Universidade Federal de Uberlândia) desenvolveu a argila aniônica sintética capaz de remover micropoluentes, como medicamentos nos lençóis freáticos”, pontuou o pesquisador Urandir Fernandes, CEO da Kion Cosmetics, empresa especializada em produtos à base da argila Kimberlito.
Modo de usar da argila vermelha:
1 – Limpe bem a pele
Antes de aplicar a máscara, lave o rosto para remover maquiagem e sujeira acumulada.
2 – Prepare a máscara
Misture a argila vermelha com água mineral ou hidrolatos até formar uma pasta cremosa.
3 – Aplique no rosto
Com os dedos ou um pincel, espalhe a pasta sobre o rosto, evitando a área dos olhos.
4 – Deixe agir
Deixe a máscara agir por cerca de 15 a 20 minutos, ou até começar a secar.
5 – Remova com água
Retire a máscara com água em movimentos circulares e suaves, sem esfregar a pele.
6 – Hidrate a pele
Após enxaguar, aplique um hidratante para manter a pele nutrida e evitar ressecamento.
7 – Frequência
O ideal é usar a argila vermelha de uma a duas vezes por semana.
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