Audiência ocorreu nesta quarta-feira (3), na Câmara Municipal de Americana
Nesta quarta-feira (03), aconteceu uma audiência pública na Câmara Municipal de Americana para discutir a poluição atmosférica e o mau cheiro gerado pela Suzano, produtora de celulose, principalmente na região de Carioba. Representantes da empresa, do Ministério Público, da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e da Prefeitura foram convidados, mas não compareceram ao evento.
A sanitarista e pré-candidata a prefeita de Americana, Maria Giovana Fortunato propôs soluções e questionou a ausência do Poder Executivo na audiência. “Lamento muito que a Prefeitura não esteja aqui hoje, não vejo nada mais importante do que defender a vida dos moradores desta cidade, porque é sobre isso que estamos tratando. Não é só o odor, é também, mas sobretudo é defender a vida de quem mora aqui, de quem paga impostos para que eles estejam ali trabalhando e servindo a nós. Hoje estamos sem um representante, sem o secretário de Meio Ambiente, sem o secretário de Saúde. A mudança só ocorrerá quando a Prefeitura fiscalizar e controlar a qualidade do ar em Americana”, afirmou.
Maria Giovana ressaltou que, após várias conversas com técnicos e representantes do setor público, ficou claro que Americana só avançará quando possuir seus próprios dados sobre a qualidade do ar. “É totalmente possível aferir a qualidade do ar em diversos pontos da cidade, e essa tecnologia não é cara. Com nossos próprios números em mãos, poderemos contar com ações efetivas”, complementou.
Em agosto de 2020, a Suzano foi multada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) em 4.000 Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), o equivalente a R$110 mil, por emitir poluentes atmosféricos acima do limite definido na licença de operação.
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