Pelo menos, 3% da população nacional sofre com dores físicas intensas e incapacitantes da Síndrome da Fibromialgia (FM), conforme os dados da Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED), divulgados em 2022. A realidade alerta para a importância do conhecimento sobre a condição e as alternativas para uma melhor qualidade de vida.
A fibromialgia é uma doença crônica com etiologia desconhecida, caracterizada por ocasionar dor musculoesquelética, que afeta diferentes áreas do corpo.Também é capaz de desencadear sintomas psicológicos como estresse, ansiedade e depressão, segundo informações do Ministério da Saúde.
O problema pode afetar a qualidade de vida de mulheres e homens. O Projeto de Lei 598/23 que tramita na Câmara dos Deputados, tem o intuito de considerar a fibromialgia como deficiência para todos os efeitos legais, de forma que o Sistema Único de Saúde (SUS) tenha a obrigatoriedade de fornecer, gratuitamente, medicamentos para tratar os pacientes.
Entre as possibilidades de tratamento encontradas pela população para aliviar o desconforto causado pela doença, há a massagem. A prática é recomendada por órgãos de saúde e citada, frequentemente, por pesquisadores como uma solução eficaz para relaxar os músculos, aliviar as dores e proporcionar mais conforto à vida do paciente diagnosticado com fibromialgia.
Fatores de risco e sintomas da fibromialgia
Segundo a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Goiás (SES-GO), diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer a manifestação da doença, como traumas emocionais ou físicos, enfermidades graves e mudanças hormonais.
Entre os primeiros sinais estão pequenos desconfortos em regiões como nuca, pescoço, ombro, cotovelo, nádegas, quadril e joelhos. A SES-GO aponta que os principais sintomas incluem dores, desconforto muscular, cansaço, fadiga, dificuldade de concentração, palpitação, sensibilidade ao frio e tontura.
Apesar dos sintomas, as pessoas com fibromialgia não apresentam inflamação nas articulações, alteração da força muscular ou alterações de mobilidade, mantendo a amplitude dos movimentos preservada.
De acordo com dados da SBED, o problema é mais recorrente em mulheres, sendo 90% dos casos diagnosticados entre o público feminino, na faixa etária dos 25 aos 50 anos. Entretanto, não há estudos que forneçam explicações para esta maior incidência.
Massagem relaxante como opção de tratamento
A fibromialgia não tem cura, mas há diferentes possibilidades de tratamento que propiciam maior qualidade de vida aos pacientes. As massagens terapêuticas são um exemplo, pois podem ajudar a aliviar as dores, que são recorrentes na rotina dos que sofrem com essa condição.
Segundo artigo das pesquisadoras Gabriely Felix Poddis e Liliane Pereira, publicado na revista Saúde em Foco, a prática é benéfica nos casos de fibromialgia, pois ajuda a reduzir a tensão muscular e a angústia causada pela dor. Além disso, os movimentos das massagens estimulam os hormônios do bem-estar e promovem relaxamento.
É possível encontrar massagem relaxante São Paulo e em outras regiões do país. Geralmente, a técnica é feita em clínicas de estética, centros de reabilitação e estúdios de fisioterapia.
Outro artigo, de autoria das pesquisadoras Revista Acadêmica Novo Milênio também aponta os benefícios da massoterapia como tratamento de fibromialgia. De acordo com o artigo das pesquisadoras Eilânia Freitas e Sabrina Bertoli, publicado pela Revista Acadêmica Novo Milênio, a massagem reúne técnicas tradicionais e contemporâneas, não invasivas, que melhoram a circulação e o tônus muscular, além de aliviar o estresse.
O estudo reforça que o profissional deve fazer uma avaliação criteriosa no paciente, visando entender suas queixas, certificar a área da dor e coletar os dados numa ficha de anamnese.
A coleta de informações é fundamental para garantir que a massagem seja eficaz e não provoque desconforto.
Para a formação profissional, é preciso realizar capacitação na área. Há oferta de curso de massagem São Paulo e outros estados brasileiros. Além da massoterapia, os pacientes acometidos por fibromialgia também podem recorrer a outros tipos de tratamento, como acupuntura, yoga e psicoterapia.
Segundo a SES-GO, quando necessário, também é realizado o tratamento medicamentoso, composto por antidepressivos, relaxantes musculares e analgésicos. Vale lembrar que todos os medicamentos devem ser prescritos pelo médico, conforme o quadro de cada paciente.
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