Conheça farinhas que não possuem glúten e seus principais benefícios
O trigo é um dos alimentos mais importantes para a humanidade, consumido há milênios e sendo citado em diversos textos sagrados das mais variadas religiões. De certa forma, ele foi o catalisador para a Revolução Agrícola durante o período Neolítico, por ser uma planta fácil de cultivar, que sobrevive a diferentes climas e é extremamente versátil para a produção de diversos insumos, sendo o mais importante a farinha, rica em glúten e essencial para a produção de pão, bolos, biscoitos, rações, etc.
No entanto, com o desenvolvimento da humanidade e o aumento exponencial da população mundial, começaram a surgir cada vez mais pessoas que são alérgicas ao glúten ou que não querem ingerir a farinha branca por conter muitos carboidratos e que precisam encontrar outros meios de cozinhar sem esse ingrediente tão comum na alimentação humana. Pensando nisso, preparamos uma lista de 4 tipos de farinhas que servem como substitutos ao trigo. Confira:
Farinha de alfarroba
A alfarroba é proveniente de uma árvore, a alfarrobeira, originária da região mediterrânea, e essa árvore produz vagens com pequenas sementes em seu interior. Antigamente era muito utilizada como alimento para animais de fazenda por ser uma árvore perene e que resiste muito bem à seca.
A farinha de alfarroba é rica em cálcio e magnésio, além de antioxidantes, e não possui glúten. Existem estudos que apontam que a farinha de alfarroba ajuda também a conter o colesterol alto. Essa farinha possui uma coloração marrom e é levemente adocicada, sendo muito utilizada como substituta do cacau em pó para sobremesas e da farinha para produção de bolos.
Farinha de coco
A farinha de coco é produzida a partir de cocos desidratados e moídos. Esse tipo de farinha é extremamente versátil, especialmente por conta de seu sabor neutro, o que possibilita a produção de receitas doces e salgadas sem nenhum problema, substituindo o trigo facilmente.
Além disso, a farinha de coco é rica em gorduras saturadas (que produzem o colesterol bom) e não possui glúten, sendo uma das principais alternativas para quem tem alergia ou sensibilidade ao glúten.
Farinha de amêndoas
Outra opção muito utilizada é a farinha de amêndoas, e seu principal atrativo é a baixa quantidade de carboidratos por porção, o que faz dessa farinha uma das mais utilizadas para dietas de perda de peso. Além disso, a farinha de amêndoas não possui glúten e é rica em vitamina E (vitamina que serve para o combate ao câncer de pele, envelhecimento precoce e controle de colesterol). A farinha de amêndoas é muito utilizada para fazer bolos e tortas doces pelo seu sabor levemente adocicado.
Farinha de milho
A farinha de milho pode ser encontrada em diversas formas, flocos finos, médios e grossos, e é outro curinga na cozinha pela sua versatilidade. Além de não possuir glúten, esse tipo de farinha é rico em zinco, que ajuda na construção de músculos (muito utilizada por atletas), ajuda na redução do colesterol LDL (colesterol “ruim”) e também possui luteína e zeaxantina (dois nutrientes que se transformam em vitamina A e previnem a catarata e a degeneração muscular dos olhos). Como a farinha de milho possui sabor neutro, pode ser usada amplamente em receitas diversas de doces e salgados, sendo as mais famosas o pão de milho, cuscuz paulista, bolo de milho e panqueca.




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