O nutriente presente nos peixes faz bem para a saúde do cérebro, do coração e da pele
A alimentação desempenha um papel vital na manutenção de um estilo de vida saudável. Aliada a outros hábitos, como praticar exercícios físicos regularmente e beber bastante água, uma boa alimentação, rica em nutrientes, vitaminas e minerais, é capaz de prevenir uma série de doenças e garantir uma vida muito mais proveitosa.
Entre as diretrizes nacionais e internacionais de alimentação, os especialistas em saúde recomendam o consumo de peixe pelo menos duas vezes na semana. Isso porque a inclusão de salmão, atum, bacalhau e arenque na dieta garante que o corpo absorva ômega 3, um importante nutriente que é vital para a manutenção da saúde do coração, do cérebro e dos olhos.
No entanto, os especialistas também recomendam a ingestão dos chamados “peixes gordos” ao menos em uma dessas duas vezes. Está em dúvida sobre o que isso se trata? Entenda o que é e quais são os benefícios da inclusão deles na dieta a seguir.
O que é um peixe gordo?
Um peixe gordo não é, necessariamente, um peixe maior e mais pesado. Eles recebem esse nome por serem peixes que apresentam mais de 10% de gordura em sua composição, ao contrário dos peixes magros, que apresentam um valor menor do que este. Por causa dessa característica, esses peixes apresentam mais gorduras boas na sua composição e maior quantidade de ômega 3 do que os magros.
Geralmente, a carne deles é mais escura, além de ter um sabor mais forte. Entre os exemplos desse tipo, pode-se citar o salmão, anchova, bagre, pirarucu, sardinha, atum, arenque, cavala, tucunaré e traíra.
Quais os benefícios de uma dieta com peixes gordos?
De uma maneira geral, os peixes gordos têm um perfil nutricional que é semelhante com o dos peixes magros. Em ambos os casos, o seu consumo garante nutrir o corpo com uma rica fonte de selênio, proteína, vitamina B12 e iodo. No caso dos peixes gordos, eles ainda se destacam por serem uma excelente fonte de vitamina B6, responsável por reduzir a sensação de fadiga e cansaço, e de vitamina D, que é indicado para a saúde dos ossos.
O alto teor de gordura deles é outro diferencial por causa dos altos níveis de ômega 3 que eles apresentam. Uma vez que esse é um nutriente que o ser humano não consegue produzir naturalmente, a sua inclusão na alimentação é imprescindível para conseguir melhor qualidade de vida.
Por que é tão importante incluir alimentos com ômega 3 na dieta?
Mas afinal, por que o ômega 3 é tão especial? Ele é um ácido graxo essencial que contém gordura poli-insaturada e três tipos de ácidos graxos, sendo eles o docosahexaenoico (DHA), o ácido alfa-linolênico (ALA) e o ácido eicosapentaenoico (EPA).
Cada um deles realiza um papel importante no organismo. O DHA atua na massa cinzenta do cérebro, ajudando a prevenir doenças como depressão, Alzheimer, déficit de atenção e hiperatividade. O ALA é responsável por gerar energia e ajuda no combate ao câncer, além de preservar os vasos oculares da região ocular. Já o EPA produz substâncias que reduzem as inflamações no corpo, o que é importante em casos como artrite reumatoide, obesidade, controle do colesterol e doenças cardiovasculares.
Além disso, a presença do ômega 3 também ajuda no fortalecimento muscular. A dor muscular tardia (DMT) é um incômodo que quem pratica exercícios físicos costuma ter 24 horas após as atividades. O ácido DHA faz com que a recuperação muscular seja mais rápida e menos dolorida.
Como citados, os ácidos do ômega 3 são muito benéficos para a saúde do coração. A boa ingestão do nutriente ajuda a reduzir os níveis de LDL-colesterol, a pressão sanguínea e os triglicerídeos no corpo. Além disso, também previne o desenvolvimento de placas nas artérias, o que diminui as chances do surgimento de doenças do coração.
Até mesmo a saúde da pele é afetada. O DHA é um ácido que também colabora para manter a pele sem rugas, macia e hidratada, uma vez que ele faz parte da composição das células da pele. Dessa forma, o resultado é uma pele com melhor aparência e mais saudável, além de diminuir o risco de doenças dermatológicas como psoríase, acne e dermatite atópica.
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