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Janeiro Roxo: Santa Bárbara realiza ações em combate à Hanseníase

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As UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de Santa Bárbara d’Oeste seguem, durante todo este mês, com o “Janeiro Roxo” – movimento que consiste em uma série de ações de combate à Hanseníase. Equipes orientam os pacientes em Salas de Espera Ativa, com entrega de materiais informativos e encaminhamentos. O objetivo da campanha é fortalecer o conhecimento e esclarecer sobre a doença, sinais e sintomas e fazer o diagnóstico precoce para o tratamento.

A população deve ficar atenta a manchas esbranquiçadas e caroços avermelhados ou castanhos, além de dormência ou mudança na sensibilidade. Sua transmissão ocorre pela respiração do doente sem tratamento e pode atingir adultos e crianças e, se não tratada ou tratada tardiamente, pode causar incapacidades ou deformidades nas mãos, nos pés ou olhos.

Os pacientes com sinais e sintomas característicos da hanseníase devem primeiro procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua casa e, caso seja confirmada a suspeita, será encaminhado ao AMDIC (Ambulatório de Doenças Infecto Contagiosas). O AMDIC funciona na Rua Teresina, 553, no Planalto do Sol.

Em caso de dúvidas, a população pode procurar a UBS ou entrar em contato com o AMDIC por meio dos telefones (19) 3454.8466 e (19) 3455.2490. O endereço de e-mail é o: amdic.saude@santabarbara.sp.gov.br. O horário de atendimento é das 7 às 16h30.

Sobre a doença

Popularmente conhecida como lepra, a Hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que é transmitida pelo ar – por meio de gotículas de saliva eliminadas pela fala, tosse e espirro – e pelo contato direto com as lesões da pele de um portador da doença que não esteja em tratamento. A doença afeta principalmente a pele e os nervos, o que causa limitações de mobilidade em seus portadores. Em si a Hanseníase não mata, mas suas complicações podem ser letais.

A Hanseníase tem cura e o tratamento é feito exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no AMDIC, por cerca de 6 a 12 meses, dependendo da classificação da doença. Não há necessidade de isolamento do paciente, mas sim de tratamento e exames anuais por cinco anos. As pessoas do convívio também devem ser submetidas a exames em igual periodicidade. Sob tratamento, a transmissão cessa logo nas primeiras semanas.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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