Ao contrário do que muitas pessoas pensam, educação financeira não é apenas cortar e gastar menos. Trata-se, principalmente, de conhecer as melhores ações que devem ser tomadas para alcançar segurança e qualidade de vida no futuro, tanto na vida pessoal quanto nas finanças empresariais.
Assim, a importância dos modelos é proporcionar às pessoas condições para tomar melhores decisões sobre como gastar seu dinheiro, permitindo-lhes explorar novas possibilidades.
Em vez de gastar todo o seu dinheiro em roupas, invista em viagens, aperfeiçoamento de cursos, imóveis, etc., o que ajuda a diversificar mais a economia.
Indiscutivelmente, as pessoas com educação financeira são mais conscientes e realistas quando se trata de seus orçamentos pessoais, para que possam reduzir as preocupações financeiras e lidar com o dinheiro.
Nesse sentido, a educação financeira é um importante caminho para que os indivíduos evitem o endividamento e saibam como investir, aumentar seus ativos e atingir seus objetivos.
Os 4 pilares da educação financeira
- Reconhecer: primeiro, você precisa reconhecer que precisa mudar e melhorar. Faça uma reflexão financeira, determine o que é importante, onde quer chegar e controle os gastos.
- Registrar: inscreva-se para receber taxas para ver onde seus ganhos foram gastos. Essa é a forma mais eficaz de controlar os gastos e entender o que precisa ser melhorado.
- Revisar: hora de descobrir as posturas que foram tomadas até agora que levaram à confusão, falta de controle e problemas financeiros. A partir de agora, aposte em pesquisas de preços, gaste conscientemente com o cartão de crédito e gaste, apenas, o que você pode pagar.
- Realizar: a medida de conclusão é o que todos desejam alcançar. Agora que você sabe onde está gastando sua renda, qual é sua conta principal e quais são suas prioridades, é possível realizar seus sonhos sem se endividar.
5 dicas para conquistar a educação financeira
- Analise sua situação
Para começar essa lista de dicas de educação financeira, vamos começar com algo que parece simples, mas poucas pessoas realmente fazem. Fazer uma autoanálise de suas finanças é a primeira lição.
Verifique se você tem dívidas, quais são, quanto economiza, quanto ganha e quanto de sua renda vai para despesas regulares.
De posse das respostas para essas perguntas, é possível mapear perfis de consumo para formular ações para acabar com as dívidas, começar a poupar e até encontrar novas formas de ganhar dinheiro.
- Controle suas despesas
Para muitos, os contracheques terminam antes do final do mês. O problema é que eles nem percebem como e onde usam esses recursos.
Um exemplo disso são as diversas taxas cobradas pelos bancos, como taxas de manutenção de conta e taxas para produção de TED ou DOC. Então, a maioria das pessoas nem sabe que está perdendo dinheiro.
Nesse caso, o ideal seria transferir a portabilidade bancária para instituições que não cobram taxas pelas transações financeiras.
Para mudar isso, é necessário controlar, cuidadosamente, as despesas. É suficiente registrar todas as despesas incorridas e o método de pagamento usado diariamente.
O ideal seria que essas despesas fossem divididas em categorias, como alimentação, educação, lazer e moradia.
Dessa forma, é possível verificar quantos entraram na categoria e delinear o valor máximo.
Se suas despesas forem maiores do que sua renda, você precisará cortar, e as planilhas podem ajudá-lo a organizar suas finanças.
- Reduza gastos desnecessários
Ao acompanhar, cuidadosamente, seus gastos, você descobrirá que seus fundos duram mais, pois as despesas desnecessárias são eliminadas. Isso significa desistir de algo como trocar de carro ou telefone.
Não se esqueça, também, de levar em consideração aquelas pequenas despesas que muitas vezes são esquecidas, seja um doce depois do almoço ou um jogo de loteria semanal.
Inclusive, é importante controlar a compra por impulso, ou seja, sem planejamento. Esse é um hábito que afeta muitas pessoas, principalmente, os jovens.
Os analistas financeiros, geralmente, recomendam dividir a renda de uma pessoa da seguinte forma:
- 50% do orçamento é aplicado aos custos básicos, ou seja, custos associados à manutenção contínua;
- 15% devem ser mantidos para investimento ou pagamento de dívidas;
- 35% pode ser usado para manutenção do estilo de vida. São despesas redundantes e não essenciais que podem ser cortadas, se necessário.
- Invista suas economias
Depois de entender, controlar e cortar despesas, o próximo passo na educação em finanças pessoais é conseguir o dinheiro para começar a trabalhar para você. Em outras palavras, é hora de investir.
O hábito de economizar dinheiro deve começar cedo. Isso faz parte de um plano mensal que se torna obrigatório. O investimento deve ser feito sempre, não apenas quando há superávit orçamentário.
Conservar recursos também é uma forma de se proteger em tempos de crise ou imprevistos.
- Planeje seus objetivos financeiros
A educação financeira é uma ferramenta indispensável para atingir seus objetivos. Muitas pessoas fazem isso naturalmente. Mas a maioria das pessoas luta para planejar.
Primeiro, você pode definir metas simples de curto prazo. Dessa forma, os resultados aparecerão mais rápido e você terá motivação extra para continuar.
Torna-se fundamental priorizar as metas para que não sejam incorridas despesas desnecessárias.



