Saiba como o suplemento ajuda os seus músculos e entenda as diferenças entre os principais tipos encontrados no mercado.
A proteína do soro do leite é rica em aminoácidos essenciais para a regeneração muscular e, por isso, pode ser uma aliada dos atletas, tanto para o ganho de massa saudável quanto para a recuperação de lesões ou do cansaço de quem pratica esportes de alta performance.
A versão comercial do suplemento é conhecida como whey protein e se tornou muito popular entre os atletas nos últimos anos. No entanto, antes de começar a ingerir a substância, é importante entender como ela age no organismo e também as diferenças entre os principais tipos disponíveis no mercado.
Extraída do leite, o whey tem, essencialmente, duas proteínas: a alfa-globulina e a beta-globulina, que a maioria dos organismos consegue absorver com certa facilidade. Essas proteínas fornecem aminoácidos importantes, incluindo alguns que o nosso corpo não produz.
Esses aminoácidos são muito bem-vindos para os músculos, pois ajudam na construção de massa magra, o que é ótimo para os atletas que estão em busca da hipertrofia. Eles também dão uma forcinha para que os músculos se regenerem após as práticas, especialmente as de longa duração.
Como a proteína do leite também ajuda na sensação de saciedade, o whey protein também pode ser um aliado de quem quer perder peso, desde que seja combinado, claro, a uma alimentação saudável e balanceada.
Como escolher?
Se você fizer uma pesquisa pelo produto ou entrar em uma loja que vende suplementos, provavelmente vai encontrar três versões do whey protein: concentrado, isolado e hidrolisado. Como saber qual é o melhor para as suas necessidades? Entendendo o que cada classificação quer dizer.
Whey concentrado
Esse tipo tem esse nome porque é, de fato, mais concentrado, pois passa por apenas uma filtragem. Ele costuma ser um dos mais baratos do mercado e pode ser uma boa opção para quem conta com um orçamento limitado.
Esse whey contém carboidratos (como a lactose), gordura e minerais, o que quer dizer que a quantidade de proteína disponível é menor que a dos dois tipos seguintes. A velocidade com que o nosso organismo consegue absorver esse produto também é um pouco mais lenta.
Whey isolado
Esse tipo é mais “puro” que o primeiro porque, como o nome sugere, a proteína é isolada em processos mais rígidos de extração e filtragem. O whey isolado costuma ser mais caro que o concentrado, mas os atletas que o usam garantem que o investimento compensa.
A maioria tem pelo menos 90% só de proteínas e apenas uma pequena quantidade de carboidratos e gorduras, o que faz com que ele seja absorvido mais rapidamente pelo organismo em comparação à versão concentrada.
Whey hidrolisado
Dos três tipos, esse é o mais caro, pois tem uma etapa a mais em sua produção e, por conta disso, também promete entregar melhores resultados.
Além de ter a proteína isolada, o whey hidrolisado passa por um processo que quebra os aminoácidos, facilitando ainda mais o trabalho do organismo em absorvê-los. No entanto, os especialistas não são unânimes em afirmar que essa diferença de tempo é suficiente para impactar nos resultados.
Esse whey é indicado especialmente para quem já experimentou problemas de digestão (como gases) com as versões anteriores.
Quanto devo tomar?
A quantidade de whey que cada pessoa deve consumir por dia depende da orientação de um profissional, pois está relacionada à intensidade dos treinos e também a como cada organismo reage. No entanto, é importante não exagerar, pois o excesso pode sobrecarregar os rins.
Para a maioria das pessoas, a dose máxima indicada é de 25g da proteína, que pode ser tomada em qualquer horário do dia. Alguns atletas preferem tomar antes do treino, outros depois. A verdade é que a melhor hora é aquela que faz mais sentido para a sua rotina.



