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4 passos para uma educação melhor durante e após a pandemia

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O especialista Ismael Rocha, diretor acadêmico do Iteduc e doutor em educação, explica quais são as estratégias que devem ser colocadas em prática para o desafio da educação ser vencido

 

Para nosso nível educacional ter melhor desempenho e atingir nível de excelência, é preciso ocorrer uma rápida correção na rota. Essa é a avalição de Ismael Rocha, especialista em avaliações de alunos e diretor acadêmico do Iteduc (Institute of Technology and Education), instituto especializado na capacitação de professores. “Medidas urgentes podem, sim, melhorar de forma efetiva a qualidade da educação e minimizar os efeitos da pandemia para os alunos”, explica Rocha.

 

  • Capacitação de professores para o ensino híbrido. Ismael Rocha considera primordial preparar os professores da escola pública e privada para o ensino híbrido, modalidade que vem ganhando força durante a pandemia e que é a fusão do presencial com o on-line. “Em relação a capacitação, há um descompasso no relacionamento aluno-professor, pois os professores não são nativos digitais e os estudantes, sim.” Segundo Rocha, os educadores precisam entender o momento e avaliar que a forma de ensinar deve ser alterada para melhor atender as demandas atuais dos jovens. A boa notícia é que existem estratégias para a capacitação de professores, que podem, facilmente, serem colocadas em prática.

 

  • Infraestrutura para o ensino híbrido – que não é algo caro — é necessidade imediata. Ismael Rocha acredita que deva existir uma remodelagem das escolas no Brasil, públicas e privadas. “A infraestrutura deve ser modificada para atender os requisitos do ensino híbrido. As escolas não podem se limitar ao uso do tablet ou do wifi banda larga, pois existem outros recursos mais baratos e acessíveis que podem ser utilizados, como o uso de TVs ou rádios estatais e comunitárias, por exemplo”, explica Ismael.

 

  • Seguir o BNCC e destacar o foco em habilidades socioemocionais: o especialista defende que as decisões na área da educação precisam ser embasadas nas competências atribuídas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), junto com as questões práticas, como a infraestrutura correta e a capacitação dos professores para o ‘novo normal’ na educação. Vale lembrar que o documento indica que a educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a “transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza”. Em tempo: as dez competências gerais presentes na BNCC, que devem ser estimuladas, são as mesmas para toda a Educação Básica – e entre as dez, quatro delas focam nas habilidades socioemocionais. “Os alunos precisam ser estimulados para resolver demandas complexas da vida cotidiana sob um olhar de empatia, autoconhecimento e responsabilidade, competências que devem ganhar ainda mais ênfase no atual momento da pandemia”, explica Ismael Rocha.

 

  • Esquecer o passado e olhar para o futuro – é preciso centrar, a partir de agora, nas metodologias ativas, que coloca o aluno no centro da aprendizagem. “Aqui no Brasil, existe um olhar conteudista presente na maioria dos PEAs (Planos de Ensino e Aprendizagem), implantados nas escolas públicas e privadas, quando, ao contrário, deveríamos colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, utilizando as metodologias ativas”, alerta Rocha. “É urgente mudar esse paradigma. O estudante deve ser protagonista da aquisição do seu conhecimento. E é fundamental, no atual momento agregar, metodologias ativas de aprendizagem com as dinâmicas do ensino híbrido”, explica o especialista. Entre essas metodologias, o especialista cita a gamificação, por exemplo.

 

Sobre a fonte: Ismael Rocha é diretor acadêmico do Iteduc (Institute of Technology and Education), organização pioneira na capacitação de professores de educação básica para o ensino on-line e híbrido. É Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), especializado em avaliações escolares. É mestre em Sociologia, com formação complementar nos EUA, Canadá, Inglaterra, China, Malásia, Chile e México. Conselheiro e Coordenador do Comitê de Sustentabilidade da World Vision Brazil, foi também diretor ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) por 18 anos.

 

Sobre o Iteduc: O Institute of Technology and Education é uma organização voltada para o ensino híbrido e pioneira em capacitar professores de educação básica para o ensino online, ressignificando a sala de aula. Segundo estudos, dominar as aplicações das ferramentas digitais é a base mais segura para otimizar a educação e, principalmente, melhorar os indicadores de aprendizagem dos alunos. São docentes ou coordenadores do Iteduc especialistas de destaque de instituições de ensino nacionais e internacionais, como a Universidade de Harvard (EUA),  Faculdade de Educação da Univ. Turku (Finlândia), além da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), Universidade de São Paulo (USP) e Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). O Iteduc atua com metodologia exclusiva, baseada em fundamentos pedagógicos para o ensino online, combinada com técnicas de “design instrucional”, que oferece maior assertividade aos processos de aprendizagem remota. O Iteduc é uma joint-venture entre SD Student Travel, empresa provedora de experiências educacionais com foco em conhecimento, cultura, práticas e tecnologias, e a consultoria NEXTT 49+.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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