29 de março de 2024

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7 dicas primordiais para abrir seu negócio

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De acordo com informações do Sebrae, nos 9 primeiros meses de 2020, o número de Microempreendedores individuais (MEIs) no Brasil cresceu 14,8%. Mas engana-se quem pensa que basta abrir um CNPJ e emitir uma Nota Fiscal (NF) para entender de mercado e negócios.

 

Por isso, resolvemos falar com a Conselheira e Estrategista de Digital Branding, Tânia Gomes Luz, com objetivo de “facilitar” sua jornada empreendedora, pelo menos, nos primeiros meses.

 

  1. Branding

O branding ou posicionamento de marca é tudo que está relacionado ao seu negócio, não se trata apenas de identidade visual, mas, principalmente, do propósito de marca.

É nesta fase que entram as perguntinhas básicas como: quando, por qual motivo, para quem é feita, público-alvo e persona, discurso, tom de voz, logo, slogan e afins.

 

  1. Como tirar a ideia do papel?

Depois que você souber sobre o seu branding, desde produto, mercado, discurso, persona, identidade visual etc., agora é a hora de tirar a ideia do papel. Comece pelo planejamento, cronograma e orçamentos, tenha sempre uma lista em mãos com o contato, preço e prazo dos fornecedores.

 

Lembre-se de colocar tudo na ponta do lápis, aluguel do espaço físico – caso haja, luz, água, produto, identidade da marca, embalagem, equipe, impostos, marketing, atendimento, entrega e, claro, pós-venda.

 

  1. Diferencial 

Todo negócio precisa e deve ter um diferencial competitivo, o que você faz extremamente bem? O que você vende melhor ou faz a mais que seu concorrente?

Quando falamos de diferencial pode ser um tecido, por exemplo, se você vende camisetas pode usar um tecido/matéria-prima que ninguém explora.

 

Agora, caso já tenha um negócio e ele não nasceu com um diferencial competitivo destacado, ainda dá tempo de criá-lo. Por exemplo, oferecer novas formas de pagamento, prazo de entrega diferenciado, promoções exclusivas e até coleções limitadas – as famosas coleções cápsulas – possível fazer com roupas, calçados, utensílios domésticos, estampadas etc.

 

  1. Regularize seu negócio

Segundo uma pesquisa da fintech MEI Fácil, 37% dos MEIs abrem o CNPJ para se formalizar, e 59% já exerciam a função antes da abertura do registro. Além disso, a estimativa é de que menos de 15% dos MEIs tenham/emitam NF.

 

Para ser MEI, por exemplo, é preciso ter um faturamento de até R$ 6.750 ao mês ou R$ 81 mil ao ano.

 

É necessário pagar cerca de R$ 55 mensais para o pagamento do Simples Nacional, a depender da área (comércio, indústria, serviços, etc.) e mais R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou R$ 5 de ISS (Imposto Sobre Serviço).

 

Os detalhes estão disponíveis no Portal do Empreendedor. Ao se tornar microempreendedor, é possível ter acesso a direitos, como licenças por saúde. O cadastro também garante um número de CNPJ.

 

Existem vários modelos de formalização para encaixar um negócio, por exemplo, MEI, ME, EPP, LTDA, entre outros, busque o que melhor se adeque ao seu empreendimento.

 

  1. Cuidado com falsos “consultores”

Não acredite em tudo que se vê/lê na internet, cuidado com os falsos consultores e empreendedores de palco, aquelas pessoas que usam de táticas como “abra seu negócio em 30 minutos”, “saiba como ganhar 50 mil seguidores em 1 mês”, entre tantas outra promessas sem embasamento.

 

“Caso precise de ajuda para tirar o negócio do papel procure empresas ou pessoas das quais você conhece e confia. Por exemplo, você pode optar por uma consultoria que ajuda pequenas e médias empresas, caso esteja muito perdido. Agora se você sabe como fazer e quer apenas entender de assuntos específicos pode optar por cursos, palestras e eventos como os que são fornecidos pelo Sebrae ou a Rede Mulher Empreendedora (RME)”, menciona a estrategista de negócios, Tânia Gomes.

 

  1. Profissionais capacitados

O mais caro da sua empresa: equipe, o mais importante: equipe, o que faz com que o cliente volte: equipe. Sendo assim, dê treinamentos, feedbacks e capacitação para seus colaboradores.

 

A sua equipe é o ponto principal – de sucesso ou fracasso – de uma venda e um bom relacionamento com o cliente. Mesmo que o cliente não faça a compra no primeiro momento, se ele for bem atendido, assim que ele estiver pronto para efetuar a compra ele vai voltar.

 

“O consumidor de hoje é mais criterioso e exigente. Existem inúmeras pesquisas e estudos que mostram que muitos consumidores desistem de efetuar uma compra com base em sua experiência quanto o atendimento recebido. Assim como o atendimento abre portas, ele também fecha. Fique atento.”, alerta a profissional.

 

  1. Escute seu cliente

Sim, clichê. Mas o “clichê” não é ruim e o “óbvio” precisa ser dito, o cliente é a base de tudo, é o centro do seu negócio, fique atento ao que seu consumidor tem a dizer. Pegue feedbacks positivos e negativos, quanto ao produto, serviço, preço, atendimento e entrega.

 

Além disso, faça pesquisas com periodicidade, busque saber quais são os interesses do seu cliente e o que ele espera, seja produto/serviço até comportamento e posicionamento de marca.

 

 

GirlBoss Consultoria

Fundada em 2018, a GirlBoss Consulting oferece uma experiência única e prática para construir uma marca e consolidá-la no mercado. Desenvolvendo estratégias de marca, negócio e presença digital, com objetivo de diferenciar e impulsionar o crescimento da marca. A empresa é especializada em desenvolver estratégias de branding e digital, construindo valor para seus clientes através de seus propósitos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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