26 de abril de 2024

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5 passos essenciais para abrir seu e-commerce

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O e-commerce é um bom aliado de empresas, fabricantes e revendedores, principalmente no que diz respeito ao aumento do número de vendas e, até mesmo, à comunicação com clientes variados.

 

Pensando nisso, é de extrema importância entender como funciona esse sistema de venda, bem como as principais dicas para quem quer começar na área. Por isso, siga a leitura deste conteúdo e entenda todos os detalhes sobre um e-commerce.

Entenda exatamente o que é um e-commerce

E-commerce é uma abreviação de electronic commerce, ou comércio eletrônico, no português livre. O próprio nome já dá a entender que se trata de algo que se dá totalmente online.

 

Mas cuidado! Muitas vezes, podemos entender o e-commerce como simplesmente uma loja virtual, ou site.

 

Supondo que você queira criar um negócio online para vendas de calça para uniforme, por exemplo. A estrutura desse negócio não será apenas a plataforma na qual as calças ficarão à mostra. 

 

Mas também todo processo para que a venda seja realizada, como chamar atenção das pessoas, boas formas de pagamento, boa logística de entrega, ótimo atendimento ao consumidor, entre outros.

 

Sendo assim, é preciso esclarecer que a loja virtual é, sim, um dos vários componentes necessários para uma boa estruturação do comércio eletrônico, mas que esse negócio não se baseia apenas nisso.

 

Então, agora, além de se pensar em métodos de vendas, deve-se pensar em métodos de vendas online. E quais são os tipos de comércio eletrônico? Quais as vantagens desse tipo de estrutura? Como iniciar esse segmento em minha empresa? 

 

Ao decorrer deste artigo, todas essas dúvidas serão sanadas. Vamos lá!

Como funciona um e-commerce?

No geral, todos sabem como funciona. Inicialmente, um cliente chega à plataforma online de vendas, seleciona os produtos de sua preferência, os colocando no carrinho de compras. 

 

Depois, ao escolher comprá-los, ele deve preencher os campos necessários com seu endereço, e-mail e números para contato.

 

Calculado o valor do frete, chegou a hora do pagamento. Então, esse consumidor optará pela melhor forma de efetuá-lo, seja por cartão de crédito ou débito, ou boleto, normalmente. 

 

Então, no final, o produto será entregue a esse cliente através de uma transportadora, dentro de um prazo estipulado pela plataforma de e-commerce.

 

Para a realização desse processo todo, é essencial que o comerciante esteja atento a alguns detalhes:

 

  • Os fornecedores: é importante manter os produtos sempre em estoque;
  • A disposição dos produtos: eles precisam chamar atenção do cliente;
  • As formas de pagamento: fornecimento de diversas formas de pagamentos;
  • Os meios de entrega: o mais rápido e em conta.

 

Neste tópico, é obrigatório também falar da importância do sistema para emissão de nota fiscal, que, em 1994, tornou-se uma Lei Federal. Essa Lei estipula que todo vendedor deve enviar uma nota ao consumidor, comprovando que uma mercadoria foi adquirida pelo valor x.

 

A nota está vinculada à cobrança do Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI) e do Imposto de Mercadoria e Serviços (ICMS). 

 

Nos casos de e-commerce, a DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), também deve ser enviada ao consumidor, junto com o produto ou por e-mail.

 

Trata-se de questões burocráticas, as quais com certeza uma assessoria tributária poderá ajudar.

Quais são os tipos de e-commerce?

No total, são 7 os principais tipos de comércio eletrônico. Para te ajudar a entender um pouco mais sobre cada um, nós os separamos por parágrafos, bem como as suas definições. Acompanhe:

 

O primeiro é o B2B (Business to Business – do Negócio para Negócio), ou seja, refere-se às vendas de empresas para empresas. Por exemplo, um fornecedor de equipamentos para usinagem presta um serviço para uma indústria da área.

 

Também existe o B2C (Business to Consumer – do Negócio para Consumidor), que faz referência às vendas de empresas para os consumidores. Estas são as mais tradicionais, acontecem em vários negócios, como lojas de roupa ou outros segmentos.

 

Quanto ao B2G (Business to Government – do Negócio para Governo), é referente à concorrência entre empresas para a realização de vendas para o governo. Ou seja, uma fábrica de ferros produz material para uma obra pública, por exemplo.

 

O quarto tipo diz respeito ao C2C (Consumer to Consumer – do Consumidor para Consumidor), como já diz o nome, os próprios consumidores vendem para outros consumidores. Normalmente é composto por artigos já usados.

 

Existe também o D2C (Direct to Consumer – do Fabricante para Consumidor). Neste caso, as indústrias vendem seus produtos no varejo, já para o consumidor final. É como se uma empresa de montagem de carros vendesse as peças direto para os consumidores.

 

Outro tipo é o M-commerce (Mobile Commerce – Comércio por dispositivos móveis). Sobre este modelo, é referente às compras feitas através de smartphones e tablets. Também sendo um tipo muito utilizado e conhecido hoje em dia.

 

Quanto ao último tipo de e-commerce, temos o Social Commerce (Comércio Social), ou seja, trata-se do comércio efetuado através das redes sociais. Outra ferramenta de grande visibilidade nos dias atuais.

 

Agora que já sabe o que é e-commerce, seus tipos e como ele funciona, você quer saber como iniciar nesse segmento, não é verdade? Então siga a leitura:

Conheça os 5 passos para abrir seu e-commerce

Após o planejamento do negócio e a definição do capital inicial – para isso, talvez seja necessário até acionar serviços de contabilidade, chegou a hora de se atentar ao seguintes passos:

  1. Criação do site

Atualmente, a contratação de um programador já não se faz mais necessária para a criação de um site. Existem várias plataformas gratuitas na internet que permitem a formação de uma ótima loja virtual.

 

Uma ótima loja virtual é caracterizada por boa funcionalidade e por atrair as pessoas. De forma mais clara, ela deve ser a mais completa possível e, o principal, possuir todas as ferramentas que viabilizem um processo de compra excelente ao cliente.

 

Uma boa dica para essa etapa é a de organizar o site em segmentos. Por exemplo, se você possui um e-commerce de todos os tipos de café, é vantajoso criar categorias, como “máquina de café expresso grão” ou “café torrado”, por exemplo.

  1. Planejamento do sistema de cobrança

O sistema de cobrança é um quesito muito sério a ser pensado na hora de estruturar seu comércio eletrônico, pois é lá que serão colocados os dados pessoais e financeiros de seus clientes. 

 

Então, a segurança desse sistema é imprescindível. Para a cobrança, existem dois sistemas disponíveis: um direto e um indireto.

 

O direto é quando o pagamento é efetuado diretamente à plataforma, através de transferência bancária, boleto ou cartões de crédito e débito.

 

Já a forma indireta, é quando o comerciante usa uma terceira parte para cuidar dessa questão. Este método não é tão indicado para plataformas de e-commerce recentes, que ainda não geraram confiança suficiente em seus consumidores.

 

Ainda dentro deste tópico, é importante ressaltar a necessidade de se investir em ferramentas antifraudes.

  1. Escolha do servidor

Aqui, estamos falando sobre a prevenção de problemas técnicos, como lentidão no carregamento das páginas ou o site fora do ar, devido ao grande número de acessos.

 

Uma dica para essa etapa, é a contratação de um sistema de monitoramento em nuvem. Eles costumam garantir, de forma segura, que seu e-commerce nunca pare, mesmo em dias de maior ação de marketing.

  1. Gestão do estoque e logística de entrega

Esse passo está muito ligado ao relacionamento com os fornecedores, aspecto que deve ser levado em consideração para todo o processo de e-commerce, como falado anteriormente. 

 

Para alcançar o sucesso nessa etapa, é importante saber bem quais são as demandas dos produtos, em quantidade e especificidade também. Isso, a fim de evitar a falta ou o excesso de produtos, que não é o ideal, pois pode acarretar em promoções exageradas.

 

Já quanto ao transporte dos produtos até os clientes, é bom estar associada à transportadora mais acessível financeiramente, claro. 

 

Mas não se deve esquecer de escolher uma forma de entrega que esteja de acordo com o tipo de produto fornecido, no que diz respeito ao tamanho e aos aspectos que os caracterizam.

 

Uma dica legal é a parceria com as transportadoras estar embasada no volume de despacho, pois isso pode gerar fretes mais baratos.

  1. Aplicação das estratégias de marketing

A essa altura, um e-commerce sobre produtos de higiene, por exemplo, já está quase pronto para entrar no mercado.

 

A loja online já foi criada, os produtos já estão bem segmentados nela, como “equipamentos de higiene hospitalar” e “higiene íntima da mulher”, os processos de pagamentos estão bem esquematizados e a logística de estoque e entrega, impecável.

 

Mas de nada vai adiantar, se esse e-commerce não souber como captar clientes e mantê-los, não é mesmo? Dessa forma, lá no início do artigo, foi abordada a relação primordial do virtual com o Marketing Digital. Está lembrado(a)?

 

Pois é. Sendo assim, a dica não poderia ser diferente: o ideal é que o comerciante invista na contratação de agências responsabilizadas em estratégias de Marketing, como a utilização do e-mail marketing e blog, por exemplo.

 

E, além disso, também é de suma importância a realização da pesquisa sobre engajamento, que também pode ser comandada pela agência. Assim, é possível obter um controle maior sobre os acessos à sua loja e as preferências do seu público, de modo a sempre contatá-los com aquilo que realmente vão comprar.

 

Bom, agora que você já sabe realmente o que é um e-commerce, como ele funciona, quais são os tipos, seus objetivos e os 5 passos principais para implantá-lo, não custa nada pelo menos analisar as possibilidades de entrar para este meio, não é mesmo?

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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