5 mitos sobre o dízimo que precisam ser quebrados

O dízimo está entre os temas mais discutidos (e, às vezes, mal compreendidos) dentro da fé cristã. Enquanto alguns o tratam como um dever pesado, quase um “imposto espiritual”, outros o veem como um “investimento” que garante retorno financeiro automático ou um lugar no paraíso.

No livro Uma questão de honra: o valor do dinheiro na adoração, publicado pela Editora Mundo Cristão, o pastor Luciano Subirá afirma que essas visões distorcidas afastam os fiéis do verdadeiro propósito: honrar a Deus.  

Embasado em fundamentação bíblica sólida, ele explica que o valor do dízimo vai muito além do dinheiro: significa priorizar o Criador em todas as áreas da vida, inclusive nas finanças. Assim, doar não é uma obrigação, mas uma expressão prática de fé e uma postura de adoração que libera bênçãos e prosperidade. 

Abaixo, confira cinco mitos comuns sobre o dízimo e o que a Bíblia realmente ensina: 

1. “Dízimo é um imposto da igreja”

O dízimo não é uma cobrança, mas uma expressão voluntária de amor e honra. Como ensina Subirá: “O Senhor não está interessado nas ofertas em si, mas no ofertante”. Deus observa o que leva alguém a ofertar, avaliando se a atitude e a motivação são corretas. 

2. “O dízimo é só do Antigo Testamento”

Antes mesmo da lei de Moisés, Abraão já entregava dízimos. O princípio vem antes da lei — e continua válido como sinal de gratidão e reconhecimento de que tudo aquilo que temos vem de Deus. Jesus mesmo confirmou esse valor, ensinando que devemos praticá-lo sem negligenciar o amor e a justiça. 

3. “Dizimar garante prosperidade automática”

Essa ideia é enganosa. O autor reforça que “a recompensa jamais deve ser o que nos move a dar, mas tampouco deve ser ignorada”. A bênção é consequência da honra, não uma moeda de troca. O propósito é agradar a Deus; a prosperidade vem como resultado natural de uma vida alinhada a esse princípio. 

4. “Deus se importa apenas com o valor”

O valor numérico é irrelevante, na verdade. Jesus exaltou a viúva pobre que deu apenas duas pequenas moedas. O pastor destaca que o valor absoluto das ofertas é irrelevante para Deus – Ele mede apenas o lugar que ocupa nas nossas prioridades. Enquanto muitos dão grandes quantias sem real devoção, outros dão pouco, mas com fé e amor sinceros.  

5. “Dízimo é só sobre dinheiro”

Honrar a Deus vai muito além de contribuir financeiramente na igreja, e o dízimo é apenas uma das expressões dessa honra. Como explica Luciano Subirá, “dízimos e ofertas constituem uma parte, mas não o todo”. A verdadeira adoração envolve generosidade, integridade e um coração disposto a colocar Deus em primeiro lugar sempre. 

Uma questão de honra: o valor do dinheiro na adoração está disponível na Amazon e nas principais livrarias do país.  

Sobre o autor: Luciano Subirá é pastor, conferencista e autor de best-sellers que marcam a literatura cristã brasileira, como O poder secreto da oração e do jejum, O agir invisível de Deus e De todo o coração. Líder do ministério Orvalho.com, tem se dedicado a edificar a igreja por meio de ensino bíblico sólido e acessível.

Instagram: @lucianosubira