27 de abril de 2024

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20 de janeiro é o Dia Mundial do Queijo

Foto: Divulgação/Emater-MG

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No dia 20 de janeiro, é comemorado o Dia Mundial do Queijo. Data importante para os mineiros devido à tradição de Minas Gerais em produzir queijos de qualidade. A iguaria é um dos principais produtos do estado, gerando renda, emprego e estimulando o turismo associado à gastronomia.

 

Queijo Minas Artesanal

Minas Gerais possui oito regiões caracterizadas como produtoras de Queijo Minas Artesanal: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro e Serras da Ibitipoca.

A caracterização e o reconhecimento das regiões são respaldados por estudos que avaliam o processo de fabricação e as características peculiares do local de origem, como a história, a economia, a cultura, relevo, altitude, vegetação, o clima, entre outros.

“O Queijo Minas Artesanal é a preservação de uma tradição de séculos de existência. Aliado à essa história, este produto representa a principal renda ou a complementação dos produtores. O queijo é uma alternativa à venda do leite para muitos deles, possibilitando a agregação de valor. O que se observa nas microrregiões produtoras de Queijo Minas Artesanal é a transferência do ‘saber fazer’ essa iguaria de pais para filhos, permitindo a manutenção da tradição”, afirma Fernanda Quadros, engenheira de alimentos da Emater-MG.

Sucesso internacional

Nos últimos anos, os queijos mineiros também têm sido valorizados no mundo. Na edição de 2021 do Araxá International Cheese Awards, os queijos de Minas Gerais faturaram 69 medalhas, entre ouro, prata e bronze. Foi o estado brasileiro com o maior número de premiações, seguido por São Paulo, com 16 medalhas.

A disputa, realizada em Araxá, região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais, teve a participação de mais de 800 queijos mineiros, nacionais e de outros países. O Governo de Minas apoiou, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e suas vinculadas (Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge).

 

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Turismo rural e gastronomia

Um exemplo que reúne turismo e gastronomia é a Rota do Queijo Artesanal do Triângulo Mineiro. Criada recentemente, a ideia é estimular o turismo rural associado à gastronomia e, principalmente, divulgar o queijo produzido na região. A rota é formada por quatro fazendas localizadas em três municípios. São elas: Fazenda Retiro Velho, em Araguari; Fazenda São José do Paranaíba, em Tupaciguara; Fazenda Aprazível e Fazenda Rio das Pedras, em Uberlândia. As queijarias possuem o registro de inspeção do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) ou do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

A iniciativa é resultado de um trabalho entre a Emater-MG, as famílias produtoras e a Associação de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Triângulo (AQMATRI). “A Emater-MG tem trabalhado com as famílias produtoras de queijo no sentido de melhorar cada vez mais a qualidade do queijo e do leite, e demais orientações em relação à embalagem e à maior inserção do queijo no mercado”, explica Patrícia Freitas.

A rota do queijo leva à queijaria Ouro das Gerais. Ela possui o Selo Arte concedido pelo IMA e já ganhou a medalha de Prata no Concurso Mundial do Queijo em 2019 – evento realizado na França.

A fazenda é conduzida pela veterinária e produtora Walkíria Naves e seu esposo, Gilmar. Os filhos do casal, Matheus e Thiago, estudantes de Zootecnia e Administração, ajudam na atividade que eles pretendem dar continuidade no futuro. O rebanho da propriedade é de gado Jersey, com alimentação a pasto.

A produção mensal é de 1,5 mil quilos de queijo, que é comercializada em diversos estados, como Espírito Santo, Goiás, Paraná e São Paulo. “A rota do queijo é uma oportunidade para o consumidor conhecer todo o processo de fabricação, que não está apenas dentro da queijaria. E à medida que as pessoas conhecem o processo de fabricação do queijo, elas vão valorizar ainda mais o Queijo Minas Artesanal”, afirma Walkíria”.

Na Fazenda Rio das Pedras, em Uberlândia, a produção de queijo foi passada de geração em geração. Dona Inêz Gomes conta que a sua avó e sua mãe produziam esta que é uma das iguarias mais conhecidas de Minas Gerais. Na propriedade são produzidos Queijo Frescal. A produção da Queijaria Gomes é comercializada, principalmente, em Uberlândia. Mas uma parte do que é produzido é vendida nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Com a Rota do Queijo Artesanal do Triângulo Mineiro, segundo dona Inêz, as expectativas para a atividade são as melhores. “A gente acha que vai trazer mais pessoas para conhecerem as propriedades, como é feito o queijo. Vai ser bom para todo mundo”, diz a produtora.

 

Fonte: Ascom/Emater-MG

Foto: Divulgação/Emater-MG

 

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