Um novo recinto foi construído para os 11 tachãs, espécie ameaçada de extinção, do Zoo Americana – Parque Ecológico “Cid Almeida Franco”. Após a finalização da construção, os animais foram soltos no novo recinto hoje pela manhã com acompanhamento dos profissionais do parque para adaptação dos animais.
O novo recinto possui 480 m² e entre as construções novas estão a área de cambiamento, aumento da profundidade do lago e a troca dos alambrados e postes. Os recintos antigos possuíam 200 metros quadrados e o aumento da área é favorável para o animal.
O recinto segue orientação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente que pede que 20% da área do recinto dos tachãs seja água, já que o animal está acostumado a viver no Pantanal.
Segundo o biólogo Guilherme Galassi, o acompanhamento da soltura é necessário pois os 11 animais estavam em recintos separados. “Os 11 animais estavam divididos em dois recintos e, para juntarmos eles em um só, é necessário que eles passem pelo cambiamento para se adaptarem e entrarem de uma vez só no novo recinto, evitando, assim, brigas territoriais”, explicou.
O diretor do parque, João Carlos Tancredi, afirmou que a transição de área foi tranquila e o acompanhamento será feito diariamente. “Os animais foram vermifugados antes de trocarem de área e não houve nenhum problema com a transição. Estamos acompanhando hoje e nos próximos dias para assegurar a adaptação”.
Tachã
Os tachãs são aves silvestres, possuem hábitos alimentares onívoros, pesam entre 2 e 5 quilos e sua longevidade é de 15 anos. A espécie é encontrada na Argentina, Bolívia e Brasil (Mato Grosso, Rio Grande do Sul e em São Paulo).
Os 11 animais nasceram de reprodução em cativeiro no parque, comprovando a eficácia ambiental do zoo. Seu período de gestação dura, em média, 45 dias, e ele come cerca de 350 gramas de alimentos diariamente.
Fotos: Bruno Carrenho/Prefeitura de Americana
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