26 de abril de 2024

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Oscip dissemina o conhecimento para atender o interesse público

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Focado na democratização da informação ambiental, o Instituto de Educação e Meio Ambiente (IEMA) participou, ontem (20), de dois encontros para aprender e depois ensinar, que é justamente sua causa: disseminar o conhecimento para atender o interesse público. Seu comunicador social, Juan Piva, acompanhou a 73º Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA), dos Comitês PCJ, que foi realizada em Bragança Paulista (SP). Já a presidente da entidade, Ana Lúcia Maestrello, ministrou oficinas do Curso de Literatura Socioambiental na PUC de Campinas (SP).

“Na CT-EA discutimos pautas importantes da área em conjunto com professores, técnicos, representantes do Poder Público, empresas, entidades e sociedade civil. A cada reunião da equipe, voltamos mais empoderados, o que nos possibilita replicar parte do conteúdo adquirido por meio de nossos trabalhos”, lembrou Piva. “Graças a essa participação na Câmara Técnica, fomos redimensionando nossos projetos que antes focavam apenas na Educação. O próprio projeto apresentado na PUC só abordava a Linguística através de análises de obras literárias, agora, utilizamos livros em que passamos também a trabalhar o conhecimento socioambiental”, complementou Ana.

“A oficina revelou uma nova perspectiva de aplicar os contos de fadas à produção textual no ambiente de ensino, fazendo com que o aluno enxergue o porquê de se escrever e a importância da escrita, tanto para a sua comunicação como para a formação dele enquanto indivíduo. A proposta estimula um olhar mais crítico, partindo do imaginário para o real, considerando as relações de intertextualidade. Ela utiliza-se de uma estória comum, no caso a da Cinderela, de onde foi tirado um assunto tão atual como a crise hídrica, para apresentar de forma lúdica a importância da conservação da água. Ressaltando que, quando a gente lê, passamos a observar as coisas de modo diferente, a gente se coloca no lugar dos personagens; essa interação ficcional mostra para o leitor outros sentimentos que ele poderia não ter contato, ensinando de maneira mais leve conteúdos relevantes como os relacionados à problemática ambiental”, afirmou a estudante Isabela Cristina Menuci.

A “Oficina: Caminhos para uma formação plena em leitura e produção de texto” foi realizada de manhã e à noite, durante a Semana de Letras da faculdade. Como já foi aluna do curso e hoje tem um projeto premiado com base em suas pesquisas universitárias, a presidente do IEMA foi convidada por sua orientadora de TCC, Maria de Fátima Amarante, para palestrar sobre o Literatura Socioambiental aos futuros linguistas.

“Esta semana é muito importante para a formação do estudante além da sala de aula, em que ele tem a oportunidade de conhecer profissionais de segmentos diversificados. Ela foi pensada para contemplar todas as áreas do curso – Licenciatura em Português, Inglês, Tradução e Revisão”, informou a professora, Joana de São Pedro.

1º Encontro Estadual de CT-EAs

Enquanto Ana ministrava as oficinas, Piva se reunia com os demais membros da CT-EA para aprovar a ata do encontro anterior; confirmar as atribuições que competem ao grupo; alinhar os planos dos Grupos de Trabalho 2015-2016, já detalhando suas atividades e definindo os respectivos coordenadores; assistir às apresentações dos projetos “AgroEcologia Sociobiodiversidade” e “CriAtividade e Educação Ambiental”, além dos relatos dos participantes da câmara técnica no XIII Diálogo Interbaciais.

A reunião ainda contou com a presença do coordenador de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Gilson Ferreira, que falou do “1º Encontro Estadual de CT-EAs”, a ser realizado no dia 3 de dezembro, na Capital, visando o fortalecimento das câmaras técnicas.

“Como a CT-EA das Bacias PCJ é referência, acreditamos que ela poderá contribuir com a melhor estruturação das demais. No encontro que estamos organizando, apresentaremos as melhores práticas de Educação Ambiental para o Estado e a disponibilidade de recursos para financiamento desses projetos. Nossa ideia é que dele resulte um plano de ação, para que as cidades paulistas possam executar trabalhos de alto nível”, ressaltou Ferreira.

Fundado no início de 2014, o Instituto de Educação e Meio Ambiente é certificado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) pelo Ministério da Justiça, e tem como objetivo promover as responsabilidades educultural e socioambiental por meio de sua causa.

 

Assessoria de imprensa

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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