29 de março de 2024

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Votos não são prioridade no momento, diz Marun sobre Previdência

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Por Marquezan Araújo

Na semana em que a equipe do presidente Michel Temer anunciou o rombo previdenciário de 2017, de R$ 268,79 bilhões, o ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun voltou a defender mudanças no setor.

Faltando cerca de um mês para a votação do texto, o articulador político do governo afirma que a contagem dos votos ainda não é a principal preocupação dos que defendem novas regras para aposentadoria. “Contagem de votos não tem sido a nossa tarefa preferencial. Temos que contar votos quando os deputados voltarem e tivermos a oportunidade de dialogar pessoalmente com eles”, disse.

Ainda segundo Marun, o governo está confiante e acredita que os parlamentares vão compreender a necessidade de uma reforma na Previdência. “A nossa avaliação é de que o ambiente continua favorável à aprovação da reforma e cada vez mais consistente. Isso está refletindo positivamente no ânimo dos deputados”, ressaltou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), já disse que a estimativa é de que o governo deve ter uma base com aproximadamente 260 deputados. Para o texto da reforma ser aprovado são necessários, pelo menos, 308.

Para o Secretário da Previdência Social, Roberto Caetano, atualmente o sistema previdenciário é injusto com alguns grupos de beneficiários, o que também contribui para o rombo. Por esse motivo, ele acredita que a reforma é fundamental.

“A gente observa números do déficit da Previdência, vêm crescendo de forma muito acentuada. Então é necessário fazer uma reforma da Previdência para quebrar privilégios, obter as economias por meio das pessoas com renda mais alta e preservar os benefícios das pessoas de renda mais baixa”, destacou Caetano.

Déficit 2017

A Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda apresentou, nesta segunda-feira (22), os números da Previdência relativos ao ano passado. De acordo com o balanço, o déficit no setor chegou a R$ 268,79 bilhões, rombo 18% maior do que o registrado em 2016. O resultado é a soma dos rombos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos Regimes Próprios dos Servidores Públicos (RPPS) da União.

Para este ano, a previsão é de que o déficit na Previdência chegue a R$ 192,84 bilhões, contando apenas o Regime Geral do INSS. Segundo a Secretaria da Previdência, se a reforma for aprovada, esse rombo pode ser reduzido em R$ 6 bilhões.

 

Da Agência do Rádio Mais

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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