28 de março de 2024

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O maior conflito armado do Brasil começou em 9 de julho de 1932, data que marca o início da Revolução Constitucionalista. São Paulo, sem aliados, entrou em guerra contra o resto do país. O objetivo da insurgência era derrubar o governo provisório –encabeçado por Getúlio Vargas (1882-1954)– e promulgar uma nova Constituição.

Relembre Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo

Por três meses, São Paulo, com mais de 130 mil homens, lutou contra os governistas. Aproximadamente 900 paulistas foram mortos, quase o dobro das baixas sofridas pela Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.

Entenda a Era Vargas

Divulgação
Ainda inflama seguidores e críticos de seu contraditório legado histórico
Ainda inflama seguidores e críticos de seu contraditório legado histórico

Líder civil da Revolução de 30, Getúlio Vargas foi um dos responsáveis pela queda da República Velha. Quatro anos depois, após enfrentar o descontentamento dos paulistas em 1932, foi eleito presidente da República.

Passa a governar com poderes ditatoriais no ano de 1937, com o chamado Estado Novo, situação que durou até 1945. Em 1950, voltou ao poder através de eleições democráticas.

Getúlio foi presidente que passou mais tempo no governo do Brasil, no total, por quase 20 anos. Em permanência no maior cargo do executivo, perde apenas para dom Pedro 2º, que comandou o país de 1840 a 1889.

O salário mínimo, a Justiça do Trabalho e a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) são algumas das conquistas da Era Vargas. Mudanças organizadas pelo mesmo homem que entregou Olga Benário (1908-1942), militante comunista de origem judia, para o governo nazista. Ela era mulher de Luís Carlos Prestes (1898-1990), seu adversário político.

Reprodução
Cartaz chama paulistas para lutar contra o governo de Getúlio
Cartaz chama paulistas para lutar contra o governo de Getúlio

“Getúlio (1882-1930): Dos Anos de Formação à Conquista do Poder” é o primeiro volume de uma trilogia sobre o político brasileiro. Com lançamento para o dia 2 de agosto, “Getúlio (1930-1945): Do Governo Provisório à Ditadura do Estado Novo”reconstitui os mandatos no Palácio do Catete como chefe do governo provisório, presidente constitucional e, por fim, ditador. Os três livros são de autoria do jornalista Lira Neto.

Escrito pelo historiador e cientista político Boris Fausto, “Getúlio Vargas: O Poder e o Sorriso” procura explicar o aparente paradoxo sobre a personalidade do presidente. Entre o benfeitor dos humildes, cultuado pela esquerda, e o ditador simpático ao fascismo, o autor investiga as duas facetas.

Em “Getúlio Vargas: A Esfinge dos Pampas”, Richard Bourne, mesmo autor de “Lula do Brasil” apresenta as contradições do homem que governou o Brasil e examina o legado de suas decisões.

“1954: um Tiro no Coração” reconstrói o último ano de vida do “pai dos pobres”, como era chamado. Com mais de 400 páginas, o volume reúne importantes arquivos e depoimentos de personagens do nosso passado recente.

 

 

Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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