28 de março de 2024

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Veja porque pode ser interessante comprar um imóvel agora

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Muita oferta e taxas menores oferecem grandes oportunidades aos compradores

O sonho da casa própria é um desejo da maioria dos brasileiros. Mesmo assim, uma grande parte da população do país ainda não realizou esse sonho comum. De acordo com dados do IBGE, em 2016, aproximadamente 32% das famílias no Brasil viviam em imóveis alugados.

Ao contrário das previsões do mercado, a crise potencializada pela pandemia da COVID-19 abriu novas possibilidades. Para a surpresa de muitos, o segundo semestre de 2020 é o momento ideal para efetuar a  compra de um apartamento, uma casa ou até um sítio.

Taxa Selic em queda

A Selic é a taxa básica de juros da economia do território nacional. Quem a define é o Banco Central, e ela é usada para controlar a inflação, quando bancos, por exemplo, fecham o caixa com falta de dinheiro e precisam fazer um empréstimo de um dia com outra instituição financeira.

O pagamento é feito mediante juros, e a taxa deles é definida pela Selic. O nome dela faz referência ao Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Desde o início de agosto, a Selic está 2% ao ano, porcentagem histórica, que reflete a crise atual em que vivemos.

No entanto, se por um lado a crise e a recessão estão em crescimento, por outro, a baixíssima taxa oferece um terreno fértil para quem deseja comprar imóveis. Isso porque a Selic baixa influencia todo o mercado nacional, incluindo os setores de compras de valores altos em que os financiamentos são comuns, como é o caso da área imobiliária.

Neste momento, a taxa de juro média do financiamento imobiliário está no menor patamar da história, ou seja, quem deseja comprar um imóvel agora será beneficiado por essa queda de juros nunca vista.

Outro fator importante que destaca o bom momento para a compra de imóveis é que a busca por esse tipo de bem caiu bastante atualmente. Dessa maneira, além das taxas de juros de financiamento mais baixas, é possível conseguir um bom desconto no valor do imóvel, muitas vezes, diretamente com o proprietário.

Mesmo aqueles que já possuem imóvel próprio têm visto uma oportunidade de investimento nesta situação. Isso porque a tendência é que, em algum momento, o mercado se normalize e o valores voltem a subir. Dessa forma, quem comprar uma propriedade agora, poderá vendê-la depois por um valor mais alto.

Mundo digital e novos hábitos

A pandemia também tem feito muitos indivíduos repensarem suas rotinas e prioridades. O isolamento tem motivado várias pessoas a se mudarem das grandes cidades para o interior ou o litoral, em especial, aquelas que viram a possibilidade de trabalhar remotamente pela primeira vez.

Outra influência prática da digitalização acelerada das relações é que, agora, muitas imobiliárias oferecem visitas remotas aos imóveis. É comum que quem queira comprar uma casa nova faça diversas visitas ao local antes de fechar um negócio. Como as recomendações são de distanciamento social, uma visita virtual prévia pode eliminar algumas idas futuras.

A compra só deve ser feita depois de uma visita presencial, mas aquelas realizadas por videochamadas podem funcionar como uma prévia que já facilitará a eliminação de algumas opções.

No mesmo sentido, muitos cartórios têm oferecido serviços completamente à distância. Dessa maneira, diversas transações necessárias para a escrituração do novo bem também podem ser feita remotamente em diversas capitais do país, incluindo São Paulo.

De maneira geral, o reaquecimento do mercado imobiliário em meio à crise global também terá um importante papel na economia nacional. A digitalização do setor, inclusive, foi o que possibilitou a manutenção de diversos postos de trabalho.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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