29 de março de 2024

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Varizes Pélvicas – saiba mais sobre doença que está ligada a fatores hormonais

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Dr. André Assis, radiologista intervencionista, fala sobre as formas de tratamento

 

Nosso corpo é uma máquina perfeita. Para que ele funcione adequadamente, precisa de sangue e oxigênio. As veias e artérias fazem o transporte desses dois componentes tão essenciais por todo o organismo. Às vezes, alguns problemas podem surgir pelo caminho, demandando atenção médica. É o caso das varizes pélvicas, veias dilatadas que transportam (drenam) o fluxo sanguíneo dos órgãos pélvicos em direção ao coração, sempre em mão única e, geralmente, em sentido contrário ao da gravidade.

Diagnosticadas na pelve, região inferior do abdome, onde estão localizados os órgãos genitais internos, essas varizes podem afetar o útero, as tubas uterinas e os ovários. Engana-se quem pensa que elas são prioridade feminina. Os homens também podem sofrer com este mal, sendo as varizes mais comuns as que aparecem nos testículos, alteração chamada de varicocele.

Por que as varizes pélvicas são preocupantes? O que elas causam? O que é a congestão pélvica citada abaixo?

Segundo o radiologista intervencionista e angiorradiologista, Dr. André Moreira de Assis, do CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, a síndrome de congestão pélvica é uma causa frequente de dor pélvica crônica, ou seja, aquela que persiste por mais de 6 meses.

“A dor na região é bem característica e piora durante o período pré-menstrual, no final do dia ou após longos períodos em pé”, ressalta o radiologista intervencionista. “As varizes na região pélvica podem surgir apenas por fatores genéticos, no entanto, são mais comuns após a gravidez”, completa.  No homem a varicocele acomete com maior frequência o testículo e ocorre devido à presença de refluxo nas veias do plexo pampiniforme, que se tornam incompetentes para drenar o sangue. As veias da bolsa escrotal podem aparecer ingurgitadas simulando uma bolsa de minhocas. Isso pode ser mais evidente durante esforços ou exercício físico. A doença pode causar dores na região testicular e levar à diminuição da fertilidade.

Hoje existem diversos tratamentos que vão desde medicamentos até cirurgias para a doença. A Embolização Endovascular das Varizes Pélvicas é hoje considerada o método mais moderno existente. “Bastante eficaz, é uma técnica nova e minimamente invasiva. Inserimos um cateter e aplicamos materiais para a oclusão da veia comprometida, por meio de um pequeno furo na virilha. Esse é um procedimento sem cortes ou cicatrizes e o sucesso técnico se aproxima de 100%”, afirma o médico.

O Dr. André Moreira Assis lembra que alguns cuidados como adotar hábitos saudáveis e praticar exercícios regularmente podem melhorar o retorno do sangue venoso para o coração e ajudar a controlar os sintomas da doença. Entretanto, cada caso deve ser analisado individualmente em uma consulta médica prévia.

 

Dr. André Moreira de Assis – médico do CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).

CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – centro médico e de pesquisas que é referência nacional e internacional nas áreas de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, especialidades voltadas ao tratamento minimamente invasivo de doenças com o auxílio de métodos de imagem. Desde 1997, por meio de uma equipe de médicos da Universidade de São Paulo (USP) formada pelo Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale, Dr. Airton Mota Moreira e Dr. André Moreira de Assis, o CRIEP oferece, aos pacientes, uma série de tratamentos por meio de técnicas e equipamentos tecnológicos mais avançados. Site: http://www.criep.com.br

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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